No dia 19 de fevereiro, os trabalhadores e as trabalhadoras vão fazer a maior greve da história deste país se a Câmara dos Deputados resolver votar a nova proposta de reforma da Previdência.
O alerta foi feito pelo presidente da CUT, Vagner Freitas, durante o ato de lançamento da pré-candidatura de Lula à Presidência da República, na sede da CUT, nessa quinta-feira (25/1).
“A CUT nasceu defendendo a democracia e, por isso, este é o local adequado para este ato de resistência aos ataques golpistas contra os trabalhadores e contra Lula”, destacou Freitas.
“Será que os capitalistas brasileiros, que foram os pais do golpe de 2016, acham que vão ter condições de crescer com o país arrebentado e com os trabalhadores descontentes?”, indagou o presidente da CUT, completando:
“Vamos fazer greve nos bancos de vocês, vamos fazer greve nas empresas de vocês, vamos fazer greve no agronegócio. O desempenho das empresas vai cair ainda mais, porque vocês arrebentaram as relações de trabalho e ganharam ainda mais insegurança jurídica. E a greve do dia 19 será ainda maior do que a de 28 de abril quando 45 milhões de trabalhadores cruzaram os braços”.
Campo e cidade unidos
A mesma indignação externada por Vagner permeou a intervenção de João Pedro Stédile, coordenador nacional do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST), durante o ato. Ele também avisou que no dia 19 de fevereiro o Brasil vai parar com a greve geral contra a reforma da Previdência e convocou as trabalhadoras a fazerem uma enorme mobilização em 8 de março, Dia Internacional da Mulher.
Stédile anunciou ainda que os movimentos sociais e entidades sindicais que integram a Frente Brasil Popular realizarão, em abril e maio, congressos do povo em todas as cidades para discutir os rumos do país.
Em junho, ainda segundo ele, serão feitos os congressos estaduais e, em julho, um grande congresso nacional, no Estádio do Maracanã, no Rio de Janeiro, para definir a plataforma nacional dos trabalhadores. (com informações: CUT)
A FNU também convoca a categoria urbanitária para a greve geral em 19 de fevereiro, caso os deputados insistam em votar a proposta de reforma da Previdência que apenas retira direitos dos trabalhadores e trabalhadoras.
“Se botar para votar, o Brasil vai parar.”
Não à reforma da Previdência.