Com o fim do ano se aproximando, seguimos na negociação da PLR 2019. Ontem pela manhã, estivemos reunidos com representantes da Cemig na sede da empresa. Por lá, participamos de uma apresentação dos indicadores e metas que compõem a proposta, realizada por técnicos da área.
Do ponto de vista conceitual, a apresentação foi produtiva, já que com as explicações dos trabalhadores e trabalhadoras, pudemos esclarecer dúvidas e ratificar a opinião sobre indicadores incoerentes na proposta.
É o caso do PCLD (Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa), que diz respeito às perdas referentes à inadimplência de consumidores residenciais, industriais e do poder público. O índice é inconsistente, já que foge completamente do controle e do poder de interferência dos eletricitários (as).
Tem nova proposta?
Após as apresentações e o debate, solicitamos à empresa que enviasse os dados apresentados para que o Sindicato pudesse avaliar melhor cada um deles. Também cobramos que não houvesse divulgação de uma nova proposta de PLR antes de uma nova rodada de negociação.
Para o Sindieletro, há tempo de sobra para o debate e a construção de uma proposta que contemple os anseios da categoria. Elementos importantes como o cálculo do montante a partir do LAJIDA, avanço na linearidade e a antecipação de uma parcela da PLR para novembro ou dezembro deste ano, são perfeitamente possíveis de serem contemplados numa nova proposição.
Os negociadores da empresa foram evasivos ao tratar destas reivindicações, apontando dificuldades internas. Por isso, cobramos que a gestão da empresa se comprometa a fazer o debate com o Sindieletro. Repetimos: temos tempo de sobra durante o mês de novembro para discutir, construir e deliberar, junto com a categoria, uma proposta justa de PLR.
Negociação coletiva
Aproveitamos o encontro para cobrar, de novo, resposta sobre a Pauta de Reivindicações da nossa Negociação Coletiva. Sobretudo, um retorno urgente sobre a verba para recomposição da remuneração da categoria.
Em mesa, os representantes da Cemig afirmaram que o espaço de negociação dessa Pauta não seria ali, mas junto aos interlocutores que assumiram a negociação coletiva. Por isso, cobramos uma resposta da Diretoria da casa, sobretudo do diretor de Relações Institucionais e de Comunicação, Thiago de Azevedo.
Entre outros pontos, antes das eleições, Thiago foi taxativo ao afirmar que estava “garantida” a verba de R$ 37 milhões para recomposição da remuneração global dos trabalhadores (as) que não receberam PLR em 2017. O Sindieletro continua cobrando da diretoria da Cemig a retomada urgente das negociações.
Fonte: Ascom Sindieletro-MG