“A empresa quer reajustar pelo INPC acumulados nos últimos 12 meses apenas as cláusulas que tratam de salários, mas entendemos que essa não é uma proposta viável para a categoria” disse Manuel Henrique, presidente do Sindeletric.
Na ocasião, os diretores do sindicato detalharam para os presentes a proposta e deixaram claro que não concordavam com o que havia sido apresentado pela Energisa. Não podemos aceitar que uma empresa que se destaca no Grupo Energisa oferte ao seu colaborador um percentual inferior ao INPC para a maioria das cláusulas, exclamou o presidente.
O reajuste em cima do INPC para todas as cláusulas econômicas do ACT é o mínimo que a empresa pode ofertar. Qualquer proposta inferior a isso não é possível avançar na negociação. “Sabemos que a assembleia é soberana e que os trabalhadores são quem tem que decidir, mas estamos aqui fazendo nossa obrigação para mostrar a vocês que esse reajuste proposto não deve ser aceito porque ele é inferior ao que merecemos”, disse José Carlos, integrante do sindicato.
Depois de apresentar os pormenores da proposta, o sindicato abriu a votação e a maioria dos trabalhadores presentes deliberou pela reprovação e autorizou o sindicato a continuar buscando avanços na proposta para o ACT 2018/2019.
Os diretores do sindicato informaram aos representantes da empresa o resultado da assembleia e se colocaram à disposição para dar continuidade as negociações. Agora vamos aguardar que a empresa nos chame para uma nova rodada, pois precisamos avançar, disse Manuel.
Fonte: Ascom Sindeletric-PB