Com 82 megawatts em capacidade, a usina tem como principais sócios Furnas, subsidiária da Eletrobras, e a estatal mineira Cemig.
“Foi interrompida a operação da usina, realizados testes de vertedouro e fechadas as tomadas de água para preservar os equipamentos”, afirmou Furnas, acrescentando que “está em contato com as autoridades competentes para avaliar os reflexos causados pelo deslocamento da lama e tomar novas providências”.
A empresa também garantiu que “a barragem de Retiro Baixo está em condições adequadas de segurança”, tendo sido fiscalizada pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) em 2018.
A suspensão das operações da hidrelétrica não tem impactos relevantes sobre a oferta de energia devido ao pequeno porte da unidade frente à capacidade instalada de geração no Brasil, mas especialistas apontam que a paralisação pode se prolongar a depender da quantidade e da densidade dos rejeitos.
A hidrelétrica de Candonga, também em Minas Gerais, por exemplo, ainda não retomou a geração desde que foi atingida no final de 2015 por um fluxo de rejeitos gerado após o rompimento de uma barragem em Mariana da Samarco– empresa de mineração da Vale e da BHP. (fonte: Reuters)
Leia o comunicado do Eletrobras:Comunicado ao Mercado – 29.01.19 – Barragem Retiro Baixo
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