25/09/2017
Cemig pede adiamento de leilão para negociar usinas
por: jornal O Tempo
A Cemig não conseguiu reunir os R$ 11 bilhões necessários para garantir que fique com as usinas de São Simão, Volta Grande, Jaguara e Miranda, com leilão marcado para a próxima quarta-feira, dia 27 de setembro, admitiu na sexta-feira (22) o presidente da empresa, Bernardo Alvarenga. “(A Cemig) não tem e não vai conseguir levantar os 11 bilhões”, disse. Esse é o valor que o governo federal pretende levantar com o leilão.
Alvarenga declarou que a Cemig tenta negociar com o governo federal para ficar com a usina de Miranda, no Triângulo Mineiro, por R$ 1,027 bilhão, valor da indenização que será pago pela União à empresa por investimentos feitos nas usinas de São Simão e Miranda. Além de Miranda, a Cemig também vai tentar levantar R$ 1,9 bilhão para manter a usina de Jaguara, no Sul de Minas.
Para negociar as duas usinas diretamente com o governo, a empresa solicitou ao Supremo Tribunal Federal (STF) um adiamento de 15 dias do leilão, após conseguir no Superior Tribunal de Justiça (STJ) a suspensão de uma decisão do Tribunal de Contas da União (TCU) que impedia essas negociações entre Cemig e União. A Advocacia Geral da União (AGU) disse, em nota à reportagem, que tem conhecimento do pedido, mas “aguarda a notificação oficial”.
“O TCU nos tirou 15 dias. Nós entramos na Câmara de Conciliação com a AGU no dia 5, e no dia 6 de setembro houve a decisão do TCU. Ontem (21) é que a decisão foi cassada pelo ministro do STF Dias Tofolli”, explicou Alvarenga.
Miranda e Jaguara representam cerca de 25% da geração da Cemig. São Simão, que fica na divisa do Estado com Goiás, sozinha, representa mais 25%. O presidente da empresa afirma que a Cemig não conseguirá levantar os R$ 6,7 bilhões solicitados pelo governo como outorga pela hidrelétrica. “A situação financeira da Cemig é muito crítica. Não tem condição de levantar (esse) recurso”, declara Alvarenga.
A briga judicial continuará, mesmo que o leilão aconteça. “Continuamos com ações em todas as instâncias jurídicas e não vamos parar de jeito nenhum. Mesmo sem acordo com o governo, vamos continuar lutando pelos direitos da Cemig”, disse.
Para o pesquisador sênior da área de regulação do Grupo de Estudos do Setor Elétrico (Gesel) da UFRJ, Roberto Brandão, a briga judicial não deve afastar investidores estrangeiros. “Não sou advogado, mas os ativos são um bom negócio, e vai ser difícil que a disputa judicial envolva um possível comprador. Ela deve se manter, depois do leilão, entre Cemig e governo”, avaliou.
Valor do leilão pode passar dos R$ 11 bi
O valor arrecadado pelo governo federal com o leilão das usinas de Miranda, Jaguara, São Simão e Volta Grande pode ultrapassar o mínimo desejado pela União de R$ 11 bilhões.
“Se houver concorrência, é possível que se arrecade mais. São usinas prontas, com risco muito baixo. É um conjunto importante para o setor, então são ativos excelentes. É um bom negócio para qualquer comprador”, avalia o pesquisador sênior da área de regulação no Grupo de Estudos do Setor Elétrico (Gesel) da UFRJ, Roberto Brandão.
Segundo o presidente da Cemig, Bernardo Alvarenga, a estatal não participará sozinha do leilão. Mas a Aliança, uma sociedade entre Cemig (45%) e a mineradora Vale (55%) irá participar. “A Cemig não vai entrar no leilão. Quem vai participar é a Aliança”, disse.
20/09/2017
Chesfianos aprovam participação em Ato Nacional dia 03/10
por: SINTEPI
Na manhã desta segunda-feira (18), os trabalhadores da Chesf estiveram reunidos em Assembleia Geral Extraordinária, quando o Sindicato repassou informes das últimas atividades realizadas contra a privatização do setor elétrico nacional, como o lançamento da Campanha “Energia não é mercadoria” e da rede parlamentar em defesa do setor, que aconteceram em Brasília. O Sindicato falou também do Projeto de Lei do deputado Moisés Dinis (Acre) que propõe a retira das Distribuidoras de Energia do PND, que foi protocolado com a participação do CNE, em Brasília.
A diretoria do Sindicato também apresentou parte do plano estratégico no combate às privatizações, como a divulgação de carta aberta à população, solicitação de apoio a vários setores da sociedade como igreja, universidades, parlamentares, movimentos da sociedade organizada, além da veiculação de spots em rádios, vts, outdoors e panfletos, que serão distribuídos em praças públicas, mercados e locais de grande concentração de pessoas.
A assembleia também foi deliberativa e os trabalhadores aprovaram mobilização para o dia 22/09, como uma prévia para a audiência pública que acontecerá dia 28/09, na Assembleia Legislativa, onde serão discutidos “Os Impactos da Privatização da Chesf e Cepisa”. Os trabalhadores aprovaram também adesão ao ATO NACIONAL contra as Privatizações com a participação dos Petroleiros, Eletricitários, Bancários, que acontecerá dia 3 de outubro, quando todo o país estará mobilizado em defesa das nossas empresas públicas.
18/09/2017
1º Seminário Trabalho Seguro no Setor Elétrico ocorre no dia 22 de setembro
por: Sindeletro-CE
As empresas e os trabalhadores e trabalhadoras do setor elétrico devem estar permanentemente atentos aos riscos de acidentes de trabalho. Para garantir a segurança dos empregados do setor e evitar casos de acidentes, que costumam ter consequências graves para as vítimas, a prevenção é essencial. Pensando nisso, o Tribunal Regional do Trabalho do Ceará, o Sindicato dos Eletricitários do Ceará (Sindeletro) e a Companhia Energética do Ceará (Coelce) promoverão no dia 22 de setembro o I Seminário Trabalho Seguro no Setor Elétrico. O evento será realizado no auditório da Universidade do Parlamento Cearense da Assembleia Legislativa, em Fortaleza.
O Seminário é destinado a profissionais da área e ao público em geral e tem o objetivo de debater as condições de segurança e saúde dos trabalhadores e mostrar boas práticas sobre o tema. O evento é uma promoção do Programa Trabalho Seguro, de iniciativa do Tribunal Superior do Trabalho e do Conselho Superior da Justiça do Trabalho. O programa tem o objetivo de unir esforços de instituições públicas e privadas em prol da formulação e execução de ações voltadas à prevenção de acidentes de trabalho e ao fortalecimento da Política Nacional de Segurança e Saúde do Trabalhador.
Na programação do Seminário, a primeira palestra, às 9 horas, será proferida pelo desembargador Francisco José Gomes da Silva sobre o tema “Acidentes de Trabalho e Responsabilidade Civil do Empregador”. Às 10h30, a engenheira elétrica Vitória Márcia Araújo Amâncio fará um “Panorama das Condições de Segurança de Saúde dos Trabalhadores”. Na parte da tarde, às 13h30, o técnico em segurança do trabalho, Henrique Castro, apresentará o tema “Boas práticas em segurança: uma visão humanizada”. Às 14h30, a psicóloga Maria de Fátima Duarte Bezerra apresentará a palestra “Implicações do Assédio Moral no Acidente e Doenças do Trabalho”.
O I Seminário Trabalho Seguro no Setor Elétrico será encerrado pelo alpinista cearense Rosier Alexandre que ficou conhecido por ter escalado o pico do Everest, em 2016, tornando-se o 15º brasileiro e o primeiro nordestino a chegar ao cume da montanha. No evento, ele falará na palestra “Qual o seu Everest?” sobre a superação de desafios.
O Sindeletro convida todos os trabalhadores e trabalhadoras da Coelce, da Chesf, das empresas terceirizadas, eólicas e térmicas, além do público em geral para participarem do evento. Participem!!!
Serviço
I Seminário Trabalho Seguro no Setor Elétrico
Dia: 22 de setembro
Horário: 8h às 17h
Local: Av. Pontes Vieira, 2391 – Dionísio Torres, Fortaleza
Mais informações pelo telefonte: (85) 3521.4200