24/01/2017
SINDISAN e CUT estão na luta contra a privatização da DESO
por: SINDISAN
No último dia 17, aconteceu a audiência entre o Sindisan e a Companhia de Saneamento de Sergipe (Deso), com a presença da Central Única dos Trabalhadores em Sergipe (CUT-SE).
A audiência foi uma solicitação do Sindisan para receber informações sobre o edital de pré-qualificação para contratação de serviços técnicos especializados para a estruturação de projetos de participação privada, envolvendo a prestação de serviços de fornecimento de água e esgotamento sanitário, lançado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para seis Estados e Sergipe está entre eles. Este edital faz parte de um programa do BNDES de estudo de viabilidade das empresas de saneamento em 17 Estados, sendo que estes seis já receberam o diagnóstico favorável à privatização.
Para Sérgio Passos, presidente do Sindisan, apesar de nada de novo surgir na reunião, já que o diretor-presidente da Companhia, Carlos Melo, garantiu não ter nenhuma infomação a mais a respeito do Edital do BNDES, o fato é que a licitação foi lançada e o caminho está aberto para algum tipo de participação do setor privado na Deso.
“Vamos continuar mobilizados e com um calendário de lutas em defesa da Deso pública e de seus trabalhadores, e cobrando do Governo do Estado uma posição sobre o futuro da Companhia. Continuaremos dialogando com a sociedade sergipana sobre os riscos de uma privatização e a quem interessa essas privatizações. É só verem o que está acontecendo com as empresas privadas de telefonia, que abocanharam o setor das mãos do Estado, a preço de banana, na era FHC, e hoje só acumulam prejuízos, exploram os usuários, oferecem péssimos serviços e ainda suas dívidas estão para serem perdoadas pelo atual governo golpista. Assim é bom privatizar, já que o lucro sempre fica com os empresários e o prejuízo com a população. Nós somos totalmente contra!”, externou Passos.
Segundo Rubens Marques, presidente da CUT-SE e que participou da reunião, diante da afirmação do presidente Carlos Melo, de que não há informações de privatização da Deso dentro do Governo de Sergipe e que o governador Jackson Barreto não tocou no assunto. “É claro que se o Governo quiser mesmo privatizar não vai alardear a história, vai preparar o caminho primeiro”, comentou.
“Apesar de aparentemente esta ser uma boa notícia, nós não vamos ficar parados e vamos reforçar junto à população de Sergipe a importância de ter a Deso como patrimônio do povo”, disse Rubens, acrescentando que está sendo construído um calendário de luta que já tem duas atividades definidas.
A primeira será uma Audiência Pública, que vai acontecer no próximo dia 16 de fevereiro, às 14h30, na Assembleia Legislativa de Sergipe (Alese). Esta audiência será conjunta, entre os deputados estaduais e vereadores de Aracaju, e é uma iniciativa da deputada estadual Ana Lúcia e do vereador por Aracaju Iran Barbosa, ambos do PT.
No dia 24 de fevereiro, usará o tradcional bloco de Carnaval dos trabalhadores, oSiri na Lata, uma ação da CUT-SE, para reforçar para a população sergipana a importância da Deso como estatal.
12/01/2017
Cohidro começa a ser vista com prioridade
por: SINDISAN
Parece que finalmente a Cohidro começa a respirar novos ares, depois de passar pelo processo de quase extinção, que não se efetivou por causa da grande mobilização e luta dos seus servidores junto com o SINDISAN.
Enfim, parece que o Governo do Estado, após anos de “cegueira” e falta de gestão e investimentos, resolveu abrir os olhos e enxergar aquilo que sempre defendemos: que a Cohidro tem uma importância estratégica para a economia de Sergipe e precisa ser valorizada, assim como os seus trabalhadores.
A sede da Companhia já está passando por uma reforma geral e há promessas efetivas de reformas também nos perímetros irrigados.
06/01/2017
Cemig: Categoria cobra justiça na distribuição da verba de 1,2%
por: Sindieletro-MG
A pergunta que não quer calar: teremos justiça e transparência? Em nossa pauta de reivindicações da Campanha de 2016, cobramos distribuição da verba a título de aumento real. Cemig se negou a garantir o ganho real para todos.
Mais uma vez, sem a devida transparência e sem garantia de justiça para todos os trabalhadores, a Cemig divulgou, no dia 30 de dezembro, comunicado sobre alterações salariais na distribuição da verba do PCR de 1,2% sobre o salário base. A empresa informa que o processo deverá ser finalizado em março de 2017 e as alterações serão retroativas a 1º de setembro de 2016.
Entra ano, sai ano e sempre há insatisfação geral, grande parte dos eletricitários é jogado para escanteio e continua a situação de muitos trabalhadores que permanecem no nível 1 há anos e em desvio de função.
Na Campanha Salarial de 2016 propusemos a distribuição da verba de 1,2% para todo mundo, a título de aumento real. Contudo, o ACT foi fechado em dezembro com a negativa da empresa de usar a verba do PCR para aumento real. Mais uma vez, a Cemig preferiu não garantir justiça com o ganho real para todo mundo.
Outro ponto que deve ser esclarecido: a verba é de 2015 e vai ser aplicada este ano, com atraso. E a verba de 2016, quando será aplicada? Por que a Cemig não esclareceu no comunicado?
A Cemig assumiu o compromisso de apresentar o novo PCR este ano. Porém, a empresa se recusa a garantir a participação dos sindicatos em todos os processos. O risco dessa prática, além de gastar muito dinheiro com consultorias, é de apresentar um novo PCR que não vai resolver os velhos problemas enfrentados pelos trabalhadores, perpetuando as insatisfações.
06/01/2017
Atuação de empregados (as) da Cerb tem sido fundamental para valorização da empresa
por: Sindae-BA
A participação de trabalhadores (as) da Cerb nos debates e diversas atividades têm sido fundamentais à luta contra a extinção da empresa. Essa atuação, que o Sindicato faz questão de registrar, aconteceu em vários momentos, como na audiência pública realizada na Assembleia Legislativa da Bahia, em 16 de dezembro, envolvendo a participação dos companheiros João Lopes e Godofredo Lima, assessores da empresa.
Eles destacaram a especialização e expertise do quadro técnico da Cerb, a capacidade instalada da empresa em termos de máquinas perfuratrizes, inclusive novas, o alcance de todas as metas durante os últimos anos, a responsabilidade pela manutenção e segurança de barragens e a função reguladora da empresa.
Outra questão abordada por eles foi a responsabilidade e o desafio da empresa no desenvolvimento de modelos de gestão dos sistemas pós-obra. Neste aspecto, a Cerb foi pioneira no Brasil, criando o modelo Centrais em 1995. Trata-se de um modelo exitoso de gestão comunitária de sistemas de abastecimento de água para estancar a sangria de recursos dos sistemas de abastecimento na zona rural por falta de manutenção e gestão pós-obra.
Esse modelo, inclusive, inspirou o Ceará a copiar da Bahia, aperfeiçoar e replicar para grande parte daquele estado, dando o nome de Sisar. A experiência também está prestes a ser copiada por países da América Latina. No caso da Bahia, as Centrais (implantadas em Seabra e Jacobina) foram resultado de um projeto elaborado em 1993 por uma equipe técnica composta por João Lopes (organização social), Nélson Pinheiro Lima, Genival Abreu (ambos na parte de engenharia) e Milton Sodré (geologia). Os recursos foram provenientes do banco alemão KFW.
Mais recentemente, o governo do estado, através da CERB, celebrou com o Banco Mundial (BIRD) um empréstimo de 69,9 milhões de dólares (algo em torno de R$ 230 milhões) para replicação de Centrais no interior baiano, a começar em 2017 pela região de Caetité. Este é um fator muito importante para afirmação da existência da empresa.
06/01/2017
Cosanpa tem mais de R$ 450 mi a receber. Campanha espera arrecadar apenas R$ 7mi
por: STIUPA
Empresa, eufórica, não economiza para divulgar pífio resultado da “Conta em Dia”
A empresa se diz com “as contas desequilibradas”, mas gasta uma pequena fortuna para fazer um informativo com excelente papel e em cores, mas com conteúdo no mínimo fraco e configurando propaganda enganosa.
Uma folha no formato A4 com somente frente (verso sem nada) com o nome de Conexan no qual a atual direção da empresa alardeia os pífios resultados da tal campanha ‘Conta em Dia’, enfatizando que vai arrecadar mais de R$ 7 milhões. Só que eles esqueceram de dizer no referido informativo que os débitos dos consumidores junto à Cosanpa ultrapassam os R$ 450 milhões.
Ou seja, malmente conseguiram arrecadar 2% do que é devido. Esse autoelogio mostra o quanto são incompetentes na gestão da empresa. E ainda vem a mensagem de um diretor que diz que a Cosanpa esta no caminho certo para buscar o equilíbrio econômico e financeiro o mais rápido possível. Para isso, quais outras medidas o diretor de R$ 71 mil mensais vai tomar?
Lembrando a ele que isso só aconteceu porque os trabalhadores e a direção do Stiupa apresentaram um plano de recuperação, ao contrário dessa diretoria que fez a opção pelo PPI e a venda de ativos, usando a empresa como moeda junto ao governo federal, para entregar o maior patrimônio do povo paraense nas mãos de empresas privadas. E todos sabemos que privatização só é bom para a empresa que compra o patrimônio público, para o trabalhador restam demissões e para a população, aumento de tarifa e serviços precários.
06/01/2017
Conselheiro participa de reunião no CA e diz não à PPP de Vila Velha no Espirito Santo
por: Sindaema-ES
Na última segunda-feira, 02, ocorreu a reunião extraordinária do Conselho Administrativo da Cesan para aprovação da Parceria Público-Privada de Vila Velha. O diretor do Sindaema e representante da categoria no Conselho, Nildo Mendonça, esteve presente na reunião para debater com os demais conselheiros a pauta em questão. Durante as discussões, o diretor disse não ao modelo de PPP e fez alguns apontamentos sobre as motivações de ser voto contrário.
Segundo o diretor e conselheiro Nildo Mendonça, com esse modelo de gestão, a Cesan deixa de cumprir seu estatuto social que é desenvolver o saneamento como atividades fins da empresa, já que a operação e manutenção não ficarão a cargo dos trabalhadores da mesma, e por isso, defende “que esse modelo seja efetivado somente na elaboração de projetos e construção das obras necessárias para a universalização do saneamento para a sociedade, deixando a operação e manutenção a cargo dos trabalhadores da Cesan.”
E esse não é o único apontamento do conselheiro sobre as desvantagens do modelo de gestão em pauta. Outros fatores que preocupam os trabalhadores do saneamento é que a empresa não elaborou um estudo sobre suas vantagens, não houve um estudo de viabilidade econômica/financeira. Ela não apresentou estudos de projetos alternativos que pudessem comparar e comprovar que a PPP é o modelo mais vantajoso.
Na visão do representante dos trabalhadores, esse modelo não abrange a região metropolitana de forma universal e compacta que atenda os interesses dos municípios, estabelecido pelo ente metropolitano, processo já pacificado pelo Supremo Tribunal Federal. A PPP de Vila Velha, junto com a de Serra, comprometem 43% do total dos investimentos próprios da empresa e compromete ainda 66% dos investimentos próprios da empresa destinados ao esgotamento.
Somado a todos esses apontamentos técnicos, a empresa AEGEA vencedora da licitação e que irá administrar a PPP de Vila Velha não tem nenhuma preocupação e responsabilidade social com seus trabalhadores, o que não é novidade em se tratando de uma empresa privada que visa somente o lucro. Prova disso é que no final do ano passado, poucos dias antes do Natal, a AEGEA ao assumir a administração da Serra Ambiental, demitiu 40% dos seus trabalhadores. Cerca de 78 homens e mulheres que exerciam seus ofícios há dois anos na empresa começaram o ano sem seus postos de trabalho.