26/10/2016
Perseguição da CELPA a dirigente sindical é um ataque aos direitos dos trabalhadores
por: FNU
A Federação Nacional dos Urbanitários se solidariza com o companheiro Walter Vieira da Silva Junior, delegado sindical do STIUPA, vítima de uma atitude ilegal ao ser demitido da empresa CELPA EQUATORIAL. Esta ação nos mostra o desprezo da empresa com a representação sindical, que faz a luta de forma legítima em defesa de seus trabalhadores, tomando as medidas que representam o desejo de toda categoria e não de uma decisão pessoal de um dirigente.
A FNU lamenta essa ação inexplicável sobre o companheiro de luta e mais especificamente sobre a liberdade sindical. Esse tipo de atitude nos remete ao tempo obscuro do regime militar, onde não se respeitavam as garantias individuais. É fundamental que lutemos para que a direção da CELPA EQUATORIAL reveja esta decisão.
A FNU estará juntamente com a direção do STIUPA apoiando o companheiro Walter do ponto de vista jurídico tendo em vista a sua reintegração aos quadros da empresa , como também denunciando essa perseguição a um dirigente sindical eleito pelo conjunto dos trabalhadores.
14/10/2016
DESO é condenada por dano moral coletivo
por: SINDSAN
A Companhia de Saneamento de Sergipe (Deso) foi condenada pela Justiça do Trabalho ao pagamento de multa no valor de R$ 150 mil e obrigada a cumprir diversas normas de saúde e segurança do trabalho.
Em razão do descumprimento de obrigações trabalhistas, o Ministério Público do Trabalho em Sergipe (MPT-SE) ajuizou ação civil pública contra a Deso, ao tomar conhecimento das irregularidades relacionadas ao meio ambiente de trabalho, como a não concessão de equipamentos de proteção individuais e coletivos aos empregados.
Após a abertura da investigação, o MPT-SE ouviu representantes do Sindicato dos Trabalhadores na Indústria da Purificação e Distribuição de Água e em Serviços de Esgotos do Estado de Sergipe (Sindisan/SE) e colheu provas, onde se constatou a precariedade do local de trabalho. Apontadas as diversas irregularidades, o MPT-SE recomendou à empresa a adoção de medidas para assegurar um meio ambiente de trabalho adequado às exigências legais e constitucionais, como a adequação de sanitários, locais de refeição e mobiliário.
Com a persistência das irregularidades foi concedido à empresa o prazo de 60 dias para que as novas recomendações fossem adotadas, entretanto, mais uma vez, foi constatada a existência de falhas, o mesmo acontecendo com as sucessivas tentativas de resolvê-las de forma administrativa. Por fim, o MPT-SE denunciou um acidente com o empregado da empresa, José Carlos de Silva, em razão da queda de uma escada, que teria resultado na fratura do joelho.
Com o deferimento da ação civil pública, a empresa tem cerca de 90 dias para cumprir todas as 21 exigências listadas pelo juiz do Trabalho José Ricardo de Almeida Araújo, além do dano moral coletivo, sob pena de multa diária no valor de R$ 2 mil por dia de atraso e obrigação descumprida.
13/10/2016
Intersindical entrega pauta a direção da Neoenergia
por: FNU
Foi realizada na terça-feira, dia 11 de outubro, no Rio de Janeiro, a primeira reunião entre a Intersindical Neoenergia e a direção da Empresa. Nesse primeiro contato, foi realizada a entrega da pauta e todos os esclarecimentos solicitados pela Diretora Executiva de RH da Neoenergia, Eunice Rios. A representação sindical foi composta dos seguintes companheiros: José Fernandes (SINTERN), José Paixão (SINERGIA-BA), Pedro Damásio (SINTERN), Fernando Neves (SINDURB-PE), Paulo de Tarso (CNU) e Renan Costa (Assessor de Comunicação da FNU).
Abrindo a reunião foi feita, como de costume, uma apresentação da Neoenergia mostrando a conjuntura econômica e suas implicações do mundo do trabalho, bem como, as projeções para curto e médio prazo. O fato inusitado que não foi colocado nenhum dado sobre a empresa, isso foi questionado pelos representantes sindicais, ao lembrar que, mesmo neste momento de crise, a situação econômica e financeira da Neoenergia é favorável.
Como de praxe, esta primeira reunião possibilitou a leitura de toda a pauta dos trabalhadores, cláusula por cláusula. Neste momento os dirigentes sindicais aprofundaram a importância de cada item, expondo os motivos que levaram a sua inclusão no rol das reivindicações. Os representantes sindicais foram enfáticos em destacar que os trabalhadores não abrirão mão de um acordo coletivo de trabalho justo, pois é através do esforço de cada companheiro (a) que a Neoenergia vem se consolidando ao longo dos anos como uma empresa viável economicamente. Sendo assim, nada mais justo do que esse reconhecimento através de um ACT digno. A reunião foi finalizada com um indicativo de uma segunda conversa no dia 8 de novembro, tempo que as pautas específicas serão discutidas em cada empresa, podendo a próxima negociação com a Neoenergia ser antecipada.
07/10/2016
Coelce recusa a maioria das cláusulas novas do ACT 2016/2018
por: Sindeletro-CE
A segunda reunião de negociação do Sindicato dos Eletricitários do Ceará (Sindeletro) para tratar do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) 2016/2018 dos trabalhadores da Companhia Energética do Ceará (Coelce) ocorreu nesta quinta-feira (29/09). A empresa iniciou negando os avanços solicitados pela própria categoria, evidenciados em pesquisa realizada pelo Sindeletroentre 20 e 24 de junho.
Dos coelceanos entrevistados pelo Sindicato, 73,6% afirmaram não se sentir valorizados; enquanto 74,6% deles disseram estar insatisfeitos com o salário. Do total, 56,1% ressaltaram ganhar pouco para as atividades e responsabilidades impostas pela empresa.
Reunião
A companhia recusou as novas cláusulas referentes à função dupla, ao anuênio, ao adicional de penosidade, ao sobre aviso, à cesta básica, dentre outros pontos. Além disso, propôs a reintrodução do banco de horas, sem levar em consideração o posicionamento histórico dos trabalhadores.
A empresa também se opôs à possibilidade de o trabalhador ter a complementação da Faelce, mesmo tendo todas as condições para se aposentar, além de se negar a aportar percentual que possa diminuir o peso do plano de saúde dos aposentados. Ainda sobre a fundação, tentou retirar a participação da Faelce do ACT.
A Coelce não apresentou proposta para as cláusulas econômicas, adiando a discussão para a próxima reunião. O Sindeletro alertou que essa posição traria sinalização negativa nos trabalhadores, pois a empresa deveria ter apresentado, nessa segunda rodada, no mínimo o ACT atual para avançarmos a partir dele.
O Sindeletro entende que a empresa tem condições de melhorar o acordo, principalmente devido aos resultados positivos quanto ao lucro tanto em 2015 como neste ano. Portanto, as negociações seguirão de modo a alcançar os anseios da categoria. A próxima reunião está marcada para o dia 14 de outubro, às 10h no Sindeletro.
07/10/2016
Cosanpa: Programa Conta em Dia é um grande “faz de conta”
por: STIUPA
Como fazer o consumidor negociar sua dívida com desconto, se ele não sabe que terá desconto?
Se a empresa vai mensalmente às casas dos inadimplentes, por que não levar junto à fatura uma cartinha informando sobre o Programa Conta em Dia, chamando o consumidor a ir à empresa negociar o débito?
Só que não! A diretoria da Cosanpa gasta dinheiro treinando pessoal e montando estrutura de informática, mas errou na divulgação, limitou-se a enviar release à imprensa. Isso não é suficiente. Já não há procura por parte dos devedores.
E outra, o atendimento está indo somente até às 13h, devido o pagamento da empresa terceirizada estar atrasado e por conta da suspensão do tíquete. Ou seja, a Cosanpa investe num programa, gasta com isso mas na realidade não tem como implementá-lo em sua totalidade.
O trabalhador cada vez mais se convence de que o “Conta em Dia” é um grande “faz de conta”, só para dizer que a empresa está trabalhando para cobrar os inadimplentes, para dar respostas às críticas referentes à má gestão.
Diretor de R$ 70 mil mensais
A empresa diz que não tem dinheiro para pagar seus fornecedores e prestadores de serviço, diz na justiça que não tem como reajustar salários, mas mantém o pagamento mensal de R$ 71 mil a um único diretor e logo o diretor de Mercado, que deveria cuidar para que a saúde financeira da empresa estivesse bem. Por que não substitui esse caríssimo diretor?
Vale ressaltar mais uma vez que o trabalhador da Cosanpa não tem culpa pela situação da empresa. Os problemas da Cosanpa são outros: falta de competência e de compromisso das diretorias da empresa com a missão da companhia, falta de investimento; malversação do dinheiro público; negligência de governos e prefeituras, que deixaram de acessar recursos existentes, e que por isso, deixaram de ser investidos no sistema de água e esgoto de nosso Estado. A luta continua!
07/10/2016
Luta mais forte: diretoria coletiva do Sindieletro avalia negociações com a Cemig
por: Sindieletro-MG
Após a segunda reunião de negociação com a Cemig, no dia 05, segunda-feira, a diretoria coletiva do Sindieletro se reúne para debater a nossa Campanha Salarial 2016, com avaliações sobre o início das negociações, estratégias para as lutas e cenário político e econômico e as consequências para o nosso ACT. O Conselho Deliberativo do Sindieletro se reuniu ontem e continua reunido hoje, sexta, dia 07. Esse debate é fundamental para fortalecermos a luta, com discernimento, informações e formação para conduzirmos uma Campanha vitoriosa.
Resultado da segunda reunião de negociação
Foi realizada ontem, 5 de outubro, a segunda reunião de negociação com a Cemig para a celebração do Acordo Coletivo de Trabalho 2016/2017.
Estava prevista uma exposição da empresa sobre o marco regulatório do setor elétrico. Entretanto, por acreditar que no momento a questão mais importante em jogo é o processo negocial, o Sindieletro interveio antes da apresentação da Cemig e cobrou que fossem discutidos, antes de qualquer coisa, a Sentença Normativa, o calendário de negociações, a Pauta da categoria e a Primarização.
Deixamos clara a importância da renovação do nosso ACT dentro do processo de negociação. Também reafirmamos que não aceitaremos cortes de direitos ou economia à custa do nosso Acordo.
A Cemig entendeu o recado e se comprometeu que o ponto de partida para a negociação é transformar a Sentença Normativa em Acordo Coletivo de Trabalho, até o dia 31 de outubro. No entanto, reiteramos que a expectativa dos eletricitários(as) não termina aí:
Vamos debater a Pauta elaborada pela categoria e exigir o cumprimento dos acordos assinados.
Próxima reunião
A próxima rodada de negociação acontecerá na terça-feira, 11 de outubro, de 9 às 17horas. A Cemig afirmou que apresentará, já no próximo encontro, dados em resposta às reivindicações dos trabalhadores.
Marco regulatório
A exposição da Cemig sobre o marco regulatório não fugiu do discurso que a empresa tem feito para os sindicatos nos últimos tempos. A argumentação, por parte da estatal, ficou nos conceitos de “corte de despesas”, “redução de custos” e “aumento produtividade” para adequação às regras da Aneel.
O Sindieletro ouviu os argumentos dos representantes da Companhia, mas reiterou que não concorda com as premissas adotadas. Para o Sindicato, o debate é bem mais amplo e envolve outras variáveis. “Os trabalhadores e trabalhadoras não podem pagar o pato de uma reestruturação na Cemig. Queremos e podemos discutir alternativas para a redução de custos que não envolvam a retirada de direitos dos eletricitários. A Cemig é que precisa topar fazer esse debate”, provocou Jefferson Silva, coordenador Geral do Sindieletro.
Sindicatos afirmam: nenhum direito a menos!
Antes do início da reunião, o Sindieletro se reuniu com os outros sindicatos que negociam com a empresa para discutir estratégias. A partir da principal pauta que nos une, que é a transformação da Sentença Normativa em Acordo Coletivo de Trabalho, afirmamos coletivamente à empresa que não aceitaremos nenhum direito a menos.
05/10/2016
SINDISAN mobiliza trabalhadores contra pacote de maldades dos governos Federal e Estadual
por: SINDSAN
Com o objetivo de alertar os trabalhadores para o pacote de maldades do Governo Federal que ataca direitos e conquistas históricas da classe trabalhadora e o plano de privatizações em andamento, que inclui o setor de saneamento, o SINDISAN realizou um ato, na manhã desta quarta-feira (05), no pátio da Companhia de Saneamento de Sergipe (Deso).
Reforma da Previdência, atingindo em cheio as futuras aposentadorias; retirada de direitos com a terceirização irrestrita, prevalência do negociado sobre o legislado, e flexibilização do contrato de trabalho; reforma regressiva do Estado, com as PEC 241 e PLP 257; e avanço das PPP’s (Parcerias Público-Privadas) e PPI’s (Programa de Parcerias de Investimento) e avanço das demais formas de privatização na área do Saneamento Básico foram algumas das pautas levadas pelo SINDISAN.
“Os trabalhadores não podem ter ilusão. Vem uma onda de ataques aos nossos direitos e o futuro da Deso também está em jogo. Precisamos estar conscientes e mobilizados para enfrentar o pacote de maldades do governo federal contra os trabalhadores e contra as empresas públicas. A ordem deste governo, que representa o grande capital internacional, é diminuir direitos, diminuir o Estado e privatizar tudo o que puder, a começar pelas estatais. Só os trabalhadores nas ruas, dialogando com a sociedade sobre esses ataques, para impedir a entrega do nosso patrimônio público e a redução de direitos duramente conquistados”, apontou Sérgio Passos, presidente do SINDISAN.
“Patrão e governos só respeitam trabalhadores parados e mobilizados”, disse, ressaltando que o ato de hoje é o início da mobilização para uma grande geral nacional, que está sendo construída para os dias 8, 9 e 10 de novembro.
Sucatear para privatizar
O diretor de Formação do Sindicato, Jorge Tupi, foi enfático: estão sucateando a Deso há muito tempo para favorecer exatamente a sua privatização. “Isso está claro. A Deso há muito tempo que vem sendo abandonada pelo Governo do Estado. Falta tudo para os trabalhadores da Companhia exercerem com dignidade as suas atividades. Faltam materiais básicos para uma simples ligação de água, que demora até quatro meses pra ser feita. Os serviços quase todos estão sendo terceirizados e essas terceirizadas não fazem o seu trabalho e quem sofre são os trabalhadores efetivos da Deso, que são chamados de preguiçosos pela população”, disse o dirigente, criticando as gestões da Companhia.
“O que falta é gestão. Por falta de estrutura, que a Deso não oferece, os trabalhadores ficam sem ter o que fazer para atender a população. Isso é política deliberada para colocar a população contra os trabalhadores, contra a Deso e a favor da privatização. E privatização não é solução. Privatização é demissão em massa”, alertou o sindicalista. “Além disse, querem mexer na Previdência, nas nossas aposentadorias, querem que homens e mulheres trabalhem até os 70 anos, e com o negociado prevalecendo sobre o legislado, pro poder impedirem até mesmo que o trabalhador tenha direito ao seu Fundo de Garantia quando for demitido. Temos que ir para as ruas contra tudo isso”, completou.
Sérgio Passos lembra, ainda, que por ser um setor estratégico e rentável, grandes grupos internacionais, em especial, algumas gigantes do ramo de bebidas e alimentos, estão de olho no setor de saneamento brasileiro. E com a sinalização do governo Temes para a privatização em massa das estatais, combinando com a PLP 257, que permite que os governos estaduais renegociem suas dívidas com a União pagando essas dívidas com a venda de ativos das suas empresas públicas, a sanha desses grandes grupos econômicos só aumenta.
“Não adianta o Governo de Sergipe afirmar nos meios de comunicação que não vai privatizar a Deso nem outras empresas públicas, porque a verdade é que o Governo Federal quer é o pagamento das dívidas do estado com a entrega de tudo o que puder para o capital privado e estrangeiro. Isso está claro. O governo Temer não veio para outra coisa. Precisamos unir nossas forças e dialogar com a população sobre os riscos que isso representa. Nenhuma empresa privada vai querer investir onde ela não tenha certeza que vai ter lucro. Aliás, as empresas privadas que já conseguiram concessões no Brasil investem quase nada em saneamento. Os dados mostram isso. E quem perde é a população mais carente, que será privada de água e esgotamento sanitário com tarifa acessível. Precisamos defender a Deso como patrimônio público do povo sergipano”, concluiu o presidente do SINDISAN.