O Sindieleletro, a CUT Minas e outros sindicatos cutistas lançaram a Campanha de Solidariedade às vítimas das chuvas torrenciais que assolaram Minas Gerais. A Campanha conta com vários pontos de arrecadação de donativos para as vítimas e contamos com a solidariedade da categoria eletricitária e quem mais quiser ajudar.
O QUE DOAR
Pedimos que as doações sejam, principalmente, de água, alimentos não perecíveis, cobertores, roupas de cama, itens de higiene pessoal, materiais de limpeza e colchões.
OS PONTOS DE COLETA SÃO:
SINDIELETRO/SEDE: rua Mucuri, 271, bairro Floresta, BH
CUT MINAS: rua Pedro Carvalho Mendes, 70, Colégio Batista, BH
SINDIPETRO: Av. Barbacena, 242, Barro Preto, BH
SINDIBEL: Av. Afonso Pena, 2.336, 18º andar, Centro, BH
SIND-UTE SUBSEDE BETIM: rua Bom Pastor, 196, Flidelfia, Betim.
Há tempos que governantes não tomam atitude para prevenir
Nos últimos dias, a capital Belo Horizonte e região Metropolitana, além de várias outras cidades do nosso Estado, foram surpreendidas por chuvas torrenciais. De tempos em tempos, vivenciamos esses fenômenos climáticos.
Surpresa para os mais novos, preocupação e temor para os mais antigos, que já passaram por esses momentos.
O que chama a atenção atualmente, no entanto, é o despreparo dos ocupantes do Executivo. A maioria dos prefeitos de municípios atingidos e o governador do Estado não se cansam de repetir, em suas preocupantes entrevistas, que a população atingida é a culpada pelas tragédias. Seja por construírem suas casas em áreas de risco, seja por não abandonarem suas casas antes das chuvas.
Parece que eles acreditam que o cidadão escolhe, de bom grado, morar em áreas perigosas. Ou, então, que não é necessário ficar em casa e tentar salvar um pouco daquilo que adquiriu durante toda a sua vida.
Na verdade, os estragos, e consequentemente as tragédias provocadas pelas tempestades, não deveriam ser surpresas. Há tempos chuvas torrenciais causam esses desastres e há tempos os governantes não tomam atitudes eficazes e duradouras em relação a isso. Apenas adotam medidas paliativas e amenizam um pouco as consequências dos estragos, sem realmente enfrentar os problemas.
Em meio ao caos, no entanto, os nossos corações se enchem de esperança. A solidariedade e o amor ainda estão muito vivos na humanidade.
Fonte: Ascom Sindieletro-MG