O executivo reforçou a importância da privatização, uma vez que a CEEE-D não goza de boa saúde financeira, sem conseguir sequer recolher o ICMS para o governo estadual. “Isso é uma vergonha, ela precisa de uma reestruturação urgente. É uma empresa insolvente”, critica. As subsidiárias de geração e transmissão também serão privatizadas. Soligo acredita que a empresa privada terá um desempenho condizente com o potencial da sua área de atuação.
Na Cemig, que teve o seu presidente Reynaldo Passanezi como um dos participantes do webinar, a queda no faturamento está em 12% na distribuição e a inadimplência transita entre 10% e 15%. O executivo da estatal mineira disse que mesmo na pandemia, a Cemig não interrompeu seu programa de investimentos, que é de R$ 6 bilhões até 2022. A empresa tem investido na melhoria do atendimento nos canais digitais.
Para Daniel Slaviero, presidente da Copel, a preocupação maior é com o ‘timing’ da solução que o governo vai apresentar para as distribuidora. Segundo ele, a conta-covid já está madura e embora com discussões já avançadas, todos os problemas não serão resolvidos de uma só vez, o que demanda rapidez na tomada de decisão. “Depois da parte financeira vem as questões econômicas, que são tão ou mais importantes e uma já está afetando a outra”, avisa. Slaviero também elogiou a diferenciação que os consumidores que migrarem par ao ACL continuarão participando da conta-covid, o que não aconteceu na conta-ACR.