No voto, 77,52% rejeitaram a proposta, com apenas 21,1% favoráveis e 1,37% de abstenções
O SINDÁGUA já oficiou à direção da Copasa e ao TRT-MG a decisão dos trabalhadores de rejeitarem em assembleias proposta da Copasa encaminhada através de reunião conciliatória no Tribunal e cobrou da empresa a reabertura do diálogo, para que possamos discutir o avanço até a consolidação dos Acordos Coletivos de Trabalho 2019/2020 e 2020/2021.
A categoria aguarda um posicionamento da empresa e do Tribunal, com a expectativa de nova audiência conciliatória, lembrando-se as pendências para assinatura dos acordos coletivos, destacando os reajustes salariais e nos benefícios de 5,07%, pelo INPC de 12 meses acumulado para a data-base de maio 2019, de 2,48% registrados para a data-base de maio/2020, e pontos cruciais para a categoria, como a garantia dos empregos, o pagamento da PL, e manutenção dos direitos consolidados nos acordos coletivos anteriores.
Destacamos o grande descontentamento dos trabalhadores com a postura da empresa de retardar e dificultar um acordo coletivo, diante do grande empenho de todos para que a Copasa apresentasse os extraordinários resultados operacionais e financeiros, com a manutenção de distribuição de dividendos a acionistas.
Além dos problemas para fechamento dos acordos coletivos, a categoria denuncia a tentativa do Governo do Estado de privatização da empresa prestadora de um serviço público essencial, que poderia excluir grande parte da população mineira de grande pobreza das políticas sanitárias representadas pela universalização do saneamento.
A categoria tem consciência, como trabalhadores e cidadãos, da importância da Copasa para garantir o acesso universalizado ao saneamento, enquanto o Estado honrar sua responsabilidade exigida pela Constituição com às políticas públicas de saúde. Buscamos garantir na empresa as condições necessárias para prestarmos um serviço de qualidade a todos os mineiros.
Fonte: Ascom Sindágua-MG