O nascimento da Eletrobrás veio após uma longa gestação que teve início com a Carta Legislativa
de Getúlio Vargas ao Congresso em 1954 e efetiva inauguração apenas em 1962, no Governo João
Goulart.
Uma luta que envolveu toda a sociedade brasileira, cansada dos racionamentos causados pelas
multinacionais estrangeiras. No Rio, era tanto apagão, que a péssima qualidade do serviço era tema
de marchinhas de carnaval.
Sobrevivemos às grandes transformações no Brasil e no setor, tais como o lobby das gigantes
estrangeiras (Light e Amforp) contra a criação da Eletrobras, ao regime militar, aos governadores
biônicos, aos choques do petróleo, à crise da dívida dos anos 80, à redemocratização, a constituição
de 1988, a hiperinflação, aos planos nacionais de desestatização (que levaram a Gerasul a preço de
banana, num crime contra o cidadão brasileiro e a região sul do país), às reformas e às crises dos
anos 90 (Tigres Asiáticos, Rússia, Turquia), à maxidesvalorização do real, ao racionamento do
governo FHC, à mercantilização da energia amplificada pela EPE, à MP 579, à escassez de energia,
à tentativa de capitalização de ministros do “calibre moral” de um Moreira Franco no Governo
Temer e, com sangue nos olhos, sobreviveremos aos devaneios de Paulo Guedes, Ministro Bento e
Presidente Pinto Junior.
Clique abaixo e leia o informe da AEEL – Associação dos Empregados da Eletrobras