Em duas rodadas de negociação realizadas nos dias 08 e 12 de agosto de 2020 não houve avanços significativos nas negociações do Acordo Coletivo de Trabalho da CPFL Energia Renováveis. A Empresa tem se apoiado sobre o atual quadro de pandemia e recessão econômica para reduzir ou excluir conquistas dos trabalhadores, mas em contraponto feito pela comissão laboral não menciona os ganhos excepcionais do setor elétrico no período.
Representam os trabalhadores na negociação os representantes do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Energia Elétrica de São Paulo (STIEESP); de Campinas (STIEEC); do Rio Grande do Norte (SINTERN); do Ceará (SINDELETRO), do Rio Grande do Sul (SENERGISUL).
Atendendo à solicitação das entidades sindicais a CPFL Renováveis, para a negociação coletiva de trabalho do ano de 2020, ficou garantida a data base da categoria em 01/08/2020, conforme carta enviada no dia 21/07/2020 pelos sindicatos. Como resultado das duas primeiras rodadas de negociações a empresa apresentou a seguinte proposta ao Acordo Coletivo (veja quadro) que, após a análise, foi rejeitada pelos dos representantes dos trabalhadores.
O diretor do SINTERN, Ari Santos, afirmou ser necessário que Empresa sinalize ao menos com o IPCA para dar continuidade as negociações. Ainda se posicionou para se rediscutir o plano de saúde em outro momento, pois entende que essa pauta não deve ser trazida em momento de pandemia.
“Concordo com a posição dos demais sindicatos sobre a extensão do Acordo Coletivo para dois anos e que a Empresa precisa rever a proposta sobre o banco de horas que não estava na pauta”, disse Ari Santos, ao mencionar ainda que “existem dificuldades na implementação do sobreaviso e no pagamento da alimentação em serviço extraordinário bem como que haja a rediscussão da PLR analisando as métricas dos anos anteriores”.
As próximas rodadas estão marcadas para os dias 19 e 25/08 das 15h às 17h quando se espera que a CPFL apresente outra postura com maior sensibilidade aos pleitos dos trabalhadores.
Fonte: Ascom SINTERN