A privatização de ativos por parte dos Estados é vista com positividade pela Eletrobras. Uma dessas é a Empresa Metropolitana de Águas e Energia (Emae), cujo processo de privatização foi anunciado esta semana pelo governo paulista. A elétrica deverá seguir o caminho de venda de suas ações. Segundo dados da empresa, hoje a Eletrobras possui 39% do capital total, sendo sua totalidade formada por 64,8% das ações PN.
“Os estados também têm nas privatizações uma forma de enfrentar a crise fiscal. É uma solução que está se confirmando como a forma de enfrentar esses desafios fiscais”, comentou ele.
A venda de ativos foi uma das formas que a estatal teve para reduzir sua estrutura. Recorrentemente, o executivo afirma que a meta da empresa é revisar a organização da estatal para reduzir e simplificar o tamanho da empresa. Neste ano, apesar da pandemia, disse que houve avanços nesse processo. Ao final de 2020, comentou ele, a Eletrobras deverá chegar a 62 SPEs. Quando o executivo assumiu a empresa esse número era de 178 organizações e mais 17 outras controladas.
Durante sua participação no Enase 2020, o presidente da Eletrobras, destacou que no processo de redução de estrutura houve a integração das duas subsidiárias no sul do país a CGTEE e a Eletrosul e que no Norte essa ação está em andamento com a Eletronorte e a Amazonas GT. Nesse ano, relacionou ele, foram vendidos a Manaus Transmissora para a Evoltz, ativos eólicos Mangue Seco e Santo Antônio do Palmar, mas que ainda não está fechado porque está sujeito a autorizações legais. Além disso, a empresa vem atuando para incorporar as empresas onde possui participação majoritárias.