De acordo com a empresa, o revés nas receitas acontece em função de uma queda nas receitas nos mercados de usuários finais, devido a uma redução nas vendas de gás e eletricidade na Espanha e na Itália no mercado regulado e no mercado livre, refletindo o impacto da pandemia, que reduziu os volumes vendidos no mercado livre nas transações entre empresas. O aumento adverso da taxa de câmbio na América Latina também foi apontado como motivo para a queda nas receitas.
Ainda segundo a Enel, o processo de descarbonição dos ativos de geração da empresa continua acelerado. Até setembro, a capacidade total de carvão do Grupo foi reduzida em 39% no ano. No terceiro trimestre, foram adicionados 900 MW de capacidade renovável e os últimos 12 meses, 4.100 MW. A produção de energia do grupo a partir do carvão diminuiu 71%, enquanto a produção de energia renovável aumentou em 8% ou quase 6TWh. Já a produção de energia livre de emissões cresceu para 65%.
As vendas de energia no período totalizou 222,0 TWh, uma redução de 20,2
TWh ou 8,3% em relação ao mesmo período de 2019. Especificamente, refletiu uma redução nas quantidades vendidas na Itália, de 6,8 TWh; de 6,4 TWh na Espanha e de 6,2 TWh na América Latina, principalmente no Brasil, que teve queda de 2,9 TWh.