O SINDISAN recebeu a informação que dois trabalhadores estão respondendo a procedimento administrativo por estarem, em tese, usurpando função pública ao se auto-intitularem supervisores e fabricando documentos falsos da empresa.
Na verdade, um empregado que ocupava a função de supervisor de ETA resolveu buscar seus direitos judicialmente, já que desempenhava as funções de supervisão sem nunca ter recebido gratificação.
A situação é conhecida por todos, e o sindicato já denunciou diversas vezes esta prática da DESO: criar funções de supervisão gratificadas com horas extras. Essas funções gratificadas irregularmente com horas extras até diminuíram, mas todos sabem que isso não acabou.
Pois bem, o sindicato teve acesso a alguns dos “falsos” documentos: são escalas de trabalho, requerimentos, circulares internas, dentre outros documentos, sendo que alguns destes contam com a ciência de coordenador, gerente, superintendente e diretor. Ou seja, quatro níveis hierárquicos, ao mesmo tempo, chegaram a dar ciência em documentos produzidos por estes empregados.
Para piorar a situação vexatória para a DESO, um desses empregados chegou a participar de “live” no canal oficial da empresa no Youtube, sendo inclusive apresentado como supervisor.
Hoje fingem que não sabem de nada! E não sem motivo. Não querem assumir o fato de que mantiveram empregado em função de confiança sem a devida contraprestação. O deprimente é ver a DESO utilizar a frouxidão de alguns gestores como defesa processual.
Fonte: Ascom SINDISAN