Segundo o comunicado da empresa, o ebitda regulatório totalizou R$ 317,6 milhões, mostrando crescimento de 15,4% na comparação anual e registrando uma margem de 82,9% na mesma base de relação. A receita líquida chegou a R$ 941,2 milhões, alta de 57,5% frente aos R$ 597,7 milhões registrados em 2019.
A receita operacional regulatória subiu 15,5% ante ao ano anterior, atingindo R$ 383,3 milhões em função dos empreendimentos que entraram em operação (Mariana, Miracema, EDTE e os reforços da Novatrans) e das aquisições concluídas recentemente (São João, São Pedro e Lagoa Nova), adicionando R$ 259,1 milhões de RAP para a companhia.
Nos nove meses do ano a empresa reportou que a disponibilidade de seus ativos ficou em 99,95%. A parcela variável acumulada no período foi de R$ 15,5 milhões, uma piora de R$ 7,2 milhões em comparação ao mesmo período de 2019, resultado principalmente pelos desligamentos/provisões ocorridos em São João, Novatrans, e TSN.
Ao fim do trimestre, a transmissora apresentou posição de caixa no montante de R$ 1,7 bilhão, 18,8% a menos do que no trimestre anterior e uma dívida líquida de R$ 4,6 bilhões, 76,6% a mais do que no ano passado. A relação da dívida líquida/ebitda ponderado ficou em 3,4x neste trimestre, contra 3,3x no anterior.
A companhia afirmou ainda que mantém seu foco na entrega dos seis empreendimentos em construção, cujos investimentos somam R$ 3,2 bilhões com uma RAP de R$ 567,5 milhões, considerando apenas sua parcela e que realizou aportes superiores a R$ 1 bilhão nos noves meses de 2020, incremento de R$ 661,9 milhões na comparação anual.