Não são só as prestadoras de serviço que estão oferecendo péssimas condições de trabalho. Recebemos denúncia de que a Equatorial Pará (Celpa) também vem precarizando as condições de trabalho. Um absurdo para uma empresa que teve lucro de R$ 624 milhões em 2020 e R$ 453 milhões em 2019.
A denúncia recebida pela entidade sindical refere-se especificamente ao meio ambiente de trabalho na Regional Castanhal, abrangendo também os municípios da Região Nordeste, Região do Baixo-Tocantins. Incluindo também a Região do Salgado, abrangendo Viseu, Salinas, Curuçá, Marapanim, Maracanã, Paragominas, Ulianópolis, Tome-açu, Acará, Bujaru, Vigia, São Caetano, Abaetetuba, Barcarena, Moju, Igarapé Miri, Baião, Mocajuba, Cametá, Limoeiro do Ajuru até Tailândia.
Conforme informações, na Equatorial Pará (Celpa), não tem EPI/EPC, os veículos estão quebrados e sem a devida manutenção. Falta material para executar obras, o que resulta em várias obras paradas, atrasadas por meses. A falta de material é usado pela empresa para demitir trabalhadores/as, penalizando ainda mais os que não têm culpa nenhuma pela irresponsabilidade da direção da Equatorial Pará (Celpa).
Além de não oferecer meios para a execução do trabalho, a empresa ainda sonega horas-extras, pois é comum os trabalhadores/as passarem da hora de sair e não recebem as horas extras.
Como se não bastasse esse cenário de terror, tem ainda situações de assédio moral praticados por gerentes e executivos, que mesmo sem oferecer condições, cobram produtividade, mas sem dar as devidas condições ao trabalhador.
Os companheiros/as solicitam à entidade sindical que faça a devida denúncia junto ao MPT (Ministério Público do Trabalho) e à SRTE (Superintendência Regional do Trabalho e Emprego), pedido que será atendido pelo Sindicato, em nome da dignidade e da vida de cada trabalhador e de cada trabalhadora.