25/04/2017
Intersindical garante pagamento da PLR em abril
por: Intersindical Neoenergia
Após os acionistas sinalizarem um eventual atraso no pagamento da PLR dos trabalhadores do grupo, a Intersindical, através dos sindicatos representativos (Sindurb, Sintern e Sinergia), colocaram a categoria em estado de alerta. A postura contundente dos dirigentes resultou na aprovação dos números pelos acionistas, que decidiram colocá-los na mesa durante a reunião desta segunda, 24, em Recife, convocada emergencialmente pela direção da holding.
É preciso lembrar o esforço da Intersindcal para garantir o pagamento da PLR no menor prazo possível. O empenho rendeu frutos ao longo do processo. Ainda no início de abril, a luta dos dirigentes sindicais reverteu a posição inicial da Neoenergia de efetuar o pagamento somente após todo processo ser finalizado. Com isso, foi possível garantir R$ 1.500,00 a título de adiantamento, ainda no dia 07/04, o que resultou numa Semana Santa mais feliz para os trabalhadores.
Nas últimas semanas, diante da omissão dos números e indefinição dos acionistas, a Intersindical foi proativa e mostrou uma posição enérgica em não aceitar o atraso ou retardamento deliberado no pagamento da PLR como vinha se desenhando. Os dirigentes realizaram articulações nos últimos dias, se traduzindo em pressão para os representantes dos acionistas e, finalmente, em definição do pagamento para o dia 28/04, considerando aprovação dos trabalhadores.
O contato com os acionistas foi no sentido de garantir o cumprimento do acordo, ressaltando inclusive que os trabalhadores já tinham feito sua parte para assegurar o resultado expressivo alcançado pelas empresas em 2016, apesar do momento econômico adverso em que o país atravessa.
Garantia da data – Apesar dos indícios passados pelos acionistas em retardar o pagamento da PLR, a postura firme dos dirigentes sindicais em não aceitar qualquer manobra neste sentido, garantiu que o pagamento da PLR seja realizado em 28/04 para todos os trabalhadores da Coelba, Celpe e Cosern.
Assembleias – Os sindicatos vão realizar as assembleias, no periodo de 25 à 27/04, com caráter deliberativo. Na oportunidade, serão informados os números finais para apreciação e deliberação soberana dos trabalhadores.
25/04/2017
Sindieletro-MG:Eletricitários votam propostas para PLR e greve geral
por: Sindieletro-MG
As assembleias realizadas na manhã do dia 19 de abril, geraram intenso debate entre os trabalhadores sobre forma como a Cemig vem conduzindo as negociações da PLR.
Ao final da atividade no São Gabriel (Belo Horizonte), os eletricitários aprovaram a proposta de distribuição do lucro apresentada pelo Sindieletro. Na portaria, o coordenador geral do Sindieletro, Jefferson Silva, destacou que o péssimo resultado da Cemig significou enormes perdas no montante da PLR que será paga em maio. Para ele, este momento é oportuno para discutir com a categoria o modelo de gestão da empresa e a PLR de 2017.
Os eletricitários estão pagando uma conta que não é nossa, mas fruto de uma gestão equivocada, que nos últimos quatro anos de gestão do PSDB, distribuiu 12 bilhões de dividendos aos acionistas. Ao mesmo tempo, o governo buscava recursos financeiros no mercado para a compra de ativos gerando prejuízos. Somente o investimento na empresa de energia renovável Renova causou um prejuízo de R$ 1,2 bi para os cofres da estatal.
O coordenador do Sindieletro destacou que, se a categoria não pressionar, a Cemig não vai negociar a PLR de 2017, ou vai apresentar a mesma proposta já rejeitada pelos trabalhadores.
Para o Sindieletro o momento também é oportuno para discutir o montante, a forma de distribuição, as metas e indicadores da PLR. Como lucro é resultado do esforço coletivo, o Sindieletro defende a distribuição linear e montante de 4% do Lajida, com um valor mínimo de 150 milhões, que daria a cada trabalhador um mínimo de R$ 21 mil, distribuídos de forma linear.
Evitando indicadores desconhecidos e de difícil gestão pelos eletricitários, o Sindieletro defende que sejam estabelecidos cinco indicadores: DEC (Duração Equivalente de Interrupção por Consumidor), IPTD (Índice de Perdas Totais da Distribuição), IASC (Índice Aneel de Satisfação do Consumidor), EIRMGF (percentual de energia impactada pelo mecanismo de redução de garantia física – mede a disponibilidade das usinas para o sistema elétrico), IDT (Índice de Disponibilidade da Transmissão) e o ITC (Índice de Transferência de Custos que mede a apuração de custos secundários na Distribuição, visando maior controle e economia de custos).
Rumo à greve geral
Nas assembléias os eletricitários estão deliberando também a participação na greve geral convocada pelas centrais sindicais para o dia 28. No São Gabriel a proposta foi aprovada por unanimidade.
24/04/2017
Dirigentes sindicais de todo o País participaram em Campina de oficinas sobre saneamento básico
por: STIUPB
Iniciado na segunda-feira dia 17, num local de eventos no sítio Lucas (Day Camp), foi encerrado na no dia 20,o Seminário promovido pela Federação Nacional dos Urbanitários (FNU), com apoio do Sindicato dos Urbanitários de Campina Grande, que tem por objetivo discutir amplamente as políticas de saneamento básico no Brasil, notadamente após as reais possibilidades de privatização/municipalização dos serviços de água e esgoto em várias regiões brasileiras.
O ministrador das oficinas foi o Professor especial da Universidade Federal da Bahia, Luiz Roberto Santos, com especialidade em Saneamento.
Segundo ele, as pessoas, de um modo geral, acham que saneamento está associado apenas à rede de esgoto: “E não é tão somente isso. É bem mais amplo. É a atividade relacionada ao abastecimento de água potável, o manejo de água pluvial, a coleta e tratamento de esgoto, a limpeza urbana, o manejo de resíduos sólidos e o controle de pragas e qualquer tipo de agente patogênico, visando à saúde das comunidades”.
Além de diretores do Stiupb, participaram das oficinas, dirigentes dos Sindicatos de João Pessoa, Pará, Pernambuco, Amapá, Acre, Espírito Santo, Maranhão e Roraimaalém do representante do Movimento dos Atingidos por Barragens, Osvaldo Bernardo.
O presidente do Sindicato do Stiupb, Wilton Maia Velez, afirmou que o objetivo das oficinas foi capacitar os dirigentes sindicais na concepção do controle social em torno do saneamento básico, “compreendendo que o acesso à água e esgotamento, é um direito social e que deve estar sob o controle do poder público, com a participação popular”.
Nos quatro dias do seminário, os participantes rechaçaram as propostas de privatização ou municipalização dos serviços de saneamento: “Não se pode tratar desse tema pensando em construir patrimônio financeiro; as companhias têm experiência e sabem como lidar com isso. Seria fatal permitir tamanho absurdo. Os exemplos pelo mundo mostram que esse modelo não deu certo”, declarou Wilton Maia.
20/04/2017
Federação Nacional dos Urbanitários felicita o Governador da Paraíba por não privatizar a Cagepa
O presidente da Federação Nacional dos Urbanitários (FNU), Pedro Blois, que está em Campina Grande, participando de um Seminário sobre Saneamento Básico, saudou o Governador do Estado, Ricardo Vieira Coutinho, por sua decisão de não privatizar a Companhia de Água e Esgoto da Paraíba (CAGEPA).
A saudação foi feita pessoalmente, na tarde da última quarta-feira, 19, às margens do Açude Epitácio Pessoa, em Boqueirão, na ocasião quando o Chefe do Executivo foi acompanhar a chegada das águas do Rio São Francisco ao referido manancial.
Pedro Blois foi ao Boqueirão acompanhado do presidente do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Urbanas da Paraíba, Wilton Maia Velez. Para o dirigente da FNU, o gesto do Governador representa uma grande conquista do movimento sindical e o reconhecimento de que a água não é mercadoria, mas um bem social.
20/04/2017
Sindiágua-RS:Representantes Sindicais definem mobilização contra as reformas de Temer
por: Sindiágua-RS
O SINDIÁGUA reuniu seus Representantes Sindicais na quarta-feira (19) para debater as mobilizações contra as reformas do governo de Michel Temer (PMDB).
Foi deliberado que os trabalhadores e as trabalhadoras participarão, no próximo dia 28, das mobilizações que buscam barrar as reformas da Previdência e Trabalhista, e a terceirização irrestrita proposta pelo governo impopular de Temer. A participação se dará durante duas horas as quais os trabalhadores têm direito para realizarem suas reuniões de base.
Sendo assim, no dia 28, os trabalhadores e trabalhadoras irão usufruir esse tempo para – em conjunto com as demais entidades sociais de sua cidade – manifestarem-se contra o intento de Temer. Com essa decisão dos Representantes, conforme acertado com a Companhia, ficou definido que será feita a compensação do dia 15 de março, data em que em que a Corsan parou em prol dos trabalhadores brasileiros.
Campanha Salarial
A primeira reunião de negociação referente a Campanha Salarial 2017/2018, realizada no dia 18 de abril, também foi pauta da reunião. A Direção Sindical detalhou a reunião inicial e observou que a negociação será árdua e que possíveis enfrentamentos serão inevitáveis para a manutenção de direitos e avanços no Acordo Coletivo de Trabalho.
Na oportunidade, a Comissão de Negociação – eleita em Assembleia Geral – também deu seu relato sobre o início das negociações.
19/04/2017
Direção do SINDISAN continua fazendo debates nas Câmaras Municipais
por: George W. Silva – Assessoria de Comunicação
A direção do SINDISAN continua firme na luta contra a privatização da DESO. Dirigentes do sindicato têm se dividido em duas frentes: uma para dialogar com parlamentares federais, estaduais e municipais; a outra, usando as Câmaras Legislativas para dialogar não só com os vereadores, mas também com a população.
O SINDISAN já esteve participando de sessões especiais nas câmaras de vereadores de Itabaiana, no dia 7/3, e de Aracaju, no dia 21/3, com o presidente da entidade, Sérgio Passos, usando a tribuna para expor a importância da água para a vida e a importância de se manter a DESO como empresa pública responsável pelo tratamento e fornecimento de água aos sergipanos e pelo tratamento dos resíduos sólidos.
“É sempre bom lembrar que água é vida e sem ela ninguém vive, e a ONU reconhece a água e o saneamento como direitos universais do homem. Importante também ressaltar que as futuras guerras não serão por petróleo, mas por água. Portanto, é importante um debate aberto com a sociedade sobre a importância da água e a importância da Deso para os sergipanos”, explicou Sérgio Passos durante debate na Câmara Municipal de Aracaju.
Rodando o Estado
Dirigentes têm rodado os quatro cantos do estado para fazer o debate sobre “a água como direito humano e como fonte de vida e fazendo a defesa da DESO como empresa pública estratégica para os sergipanos. Até o fechamento desta edição do Água Quente, além de Aracaju e Itabaiana, o SINDISAN já esteve nas câmaras de vereadores de Lagarto e da Barra dos Coqueiros, ambas no dia 30/3; de Itabi, no dia 6/4; de Monte Alegre, no dia 11/4; e de Salgado, no dia 12/4. Outras visitas às câmaras de vereadores do interior estão sendo agendadas.
“Tem sido uma longa maratona de viagens feita pela direção do SINDISAN, cansativas, mas ao mesmo tempo necessárias e gratificantes, porque temos conseguido dialogar não só com os vereadores sobre a importância de não privatizar a DESO, mas também com a população, inclusive nas entrevistas que temos dado nas rádios, em algumas das cidades por onde passamos. E a população tem compreendido o que está por trás de uma possível venda da nossa Companhia de Saneamento e tem apoiado a luta do sindicato, assim como temos conseguido também o apoio da maioria dos vereadores”, afirma Sérgio Passos.
17/04/2017
Categoria na Eletronorte aprova greve contra a retirada de direitos no dia 28
por: STIUDF
Na manhã do dia 12 de abril, representantes do STIU-DF se reuniram em assembleia com os trabalhadores e trabalhadoras da Eletrobras, em Brasília. Na oportunidade, a categoria deliberou pela aprovação de greve no dia 28 de abril, conforme convocação das centrais sindicais.
Na assembleia, os dirigentes da entidade ressaltaram que a greve geral tem como objetivo denunciar o ataque aos direitos da classe trabalhadora e pressionar os parlamentares contra a votação da reforma da previdência e trabalhista. Apontaram ainda a importância da categoria sair às ruas e unir forças as outras dezenas de trabalhadores que também estão sofrendo com a política de austeridade do atual governo.
“É o momento de todas as categorias estarem juntas para que os nossos direitos não sejam retirados, após a votação será tarde demais”, disseram.
Ação judicial
Os eletricitários e eletricitárias decidiram também pela aprovação do ingresso de três ações coletivas. A primeira tratará do cumprimento do acordo da Participação nos Lucros e Resultados (PLR) de 2015. A segunda aborda a questão da reestruturação da Eletrobras, que de acordo com o CNE descumpre cláusulas do acordo nacional e específico. A última ação será para os trabalhadores contratados antes de 1993 e que recebiam o valor referente ao tíquete alimentação junto com o salário.
08/04/2017
Fundada a Federação Interestadual dos Trabalhadores Urbanitários da Região Norte – FTIUN
Mais um passo para o processo de criação legal da CNU foi dado com a fundação, no dia 07 de abril, da Federação Interestadual dos Trabalhadores Urbanitários do Norte –FTIUN, na cidade de Porto Velho, em Rondônia. O evento contou com a presença do presidente da FNU, Pedro Blois, o Secretário Geral da CUT Nacional, Sérgio Nobre, e os dirigentes sindicais urbanitários de todos os estados da Região Norte: Acre, Rondônia, Amazonas, Amapá, Pará, Roraima e o Maranhão, que também estará participando da FTIUN.
A criação da FTIUN será fundamental para fortalecer ainda mais a luta dos trabalhadores urbanitários da região, que precisam se organizar ainda mais diante da atual conjuntura de retirada de direitos e de privatização dos setores de saneamento e energia.
07/04/2017
CAGEPA não será privatizada! Vitória dos trabalhadores! Conquista do povo paraibano!
por: STIUPB
No dia 04 de abril o Governador Ricardo Coutinho, em entrevista coletiva, assumiu o compromisso público de que a Cagepa não será privatizada. O compromisso faz parte do acordo construído em conjunto com os sindicatos da categoria no Estado e aprovado pelos trabalhadores nas diversas assembleias que ocorreram ao longo da última semana.
Uma carta aberta destinada à população do estado foi lançada pelo governo, onde afirma, logo no início, que “A CAGEPA é patrimônio inalienável do povo paraibano!”
Durante vários momentos o pronunciamento do governador foi interrompido pelas palmas dos presentes, expressando a emoção que tomou conta dos trabalhadores. A todo o instante, gritos de Fora Temer eram ouvidos. Numa alusão ao governo federal, o governador Ricardo Coutinho finalizou seu pronunciamento afirmando: “A Paraíba que disse Nego à República Velha vem, mais uma vez, proclamar um Nego à alienação do maior patrimônio que o povo da Paraíba dispõe, a Cagepa”.
Também em sua fala, Ricardo Coutinho abordou o tema da municipalização que, segundo ele “é, na prática, ceder o bem público ao controle de interesses não-públicos. É um atentado contra o direito que o povo da Paraíba tem de ter acesso amplo ao abastecimento de água e ao tratamento sanitário”.
O presidente do STIUPB, Wilton Maia, fez uso da palavra em seguida ao governador e afirmou que “Não ficará pedra sobre pedra diante daqueles que ousarem municipalizar/privatizar a água em nosso estado”.
Para Wilton, “a CAGEPA representando o maior patrimônio público do povo paraibano não pode cair nas mãos de quem quer usá-la privativamente com o único objetivo de obter lucros. A CAGEPA e muito menos a água é uma mercadoria” disse.
O compromisso do governo em não privatizar a empresa representa uma conquista dos trabalhadores que, imbuídos do espírito de sacrifício, colocaram a defesa de uma empresa pública, que preste um serviço de qualidade a população no Estado, acima de qualquer interesse corporativo. “Um dia histórico pra categoria cagepiana e o povo paraibano. O maior patrimônio público continuará sendo PÚBLICO” disse Wilton em rede social.
Vencemos uma batalha muito importante. O momento é histórico e comprova que somente com luta é possível vencer!
Toda a atenção se volta para a intenção da prefeitura de Campina Grande em municipalizar/privatizar o serviço de saneamento na cidade. E os trabalhadores já sabem como vão responder: com LUTA!
Água é vida! Vida não se negocia!
06/04/2017
FNU realizou seminário sobre a representação do trabalhador terceirizado
por: FNU
Foi realizado nos dia 06 e 07 de abril, em Brasília, o Seminário de sobre o Trabalhador Terceirizado promovido pela FNU e a CNU. Esse tema está na pauta do dia, mesmo porque na semana passada o presidente ilegítimo Michel Temer promulgou a Lei que permite a terceirização de forma irrestrita. Durante as atividades os participantes puderam falar também da realidade dos seus sindicatos e de suas bases.
O Presidente da FNU, Pedro Blois, ressaltou que o momento exige uma dedicação exclusiva de todos. “ A conjuntura tem se mostrado preocupante, o governo golpista e sua base no congresso atuam para retirar direitos sistematicamente. Portanto, devemos deixar de lado qualquer divergência e nos unir , pois se não fizermos nada será tarde demais, por isso, a importância desse seminário sobre os trabalhadores terceirizados”, afirmou ele.
O Secretário de Relações do Trabalho da CNU, Elvio Vargas, agradeceu a presença de todos e de todas e reafirmou a importância deste seminário. “ Com a assinatura da Lei da terceirização não temos para onde correr,precisamos aprender como representar da melhor estes trabalhadores, no intuito de garantir os seus direitos. Portanto, estes dois dias de debate serão fundamentais”, alertou ele.
O primeiro participante do dia foi Samuel Monteiro, Técnico do DIEESE na Subseção do STIUDF, que fez uma ampla apresentação, onde abordou os primórdios da luta dos trabalhadores, da sua organização como classe. Ele destacou que o momento atual é delicado, e somente com muita organização será possível enfrentar os desafios que são muitos, especialmente agora com a sanção da lei que permite a terceirização indiscriminada. “Todos os estudos apontam para uma perda grande nos salários dos trabalhadores terceirizados comparados com o do quadro próprio, sem falar no número de acidentes de trabalho que vão se intensificar. É preciso destacar também que as trabalhadoras serão as mais penalizadas, pois os dados mostram que elas recebem 29,5% menos no trabalho que os homens nas funções terceirizadas”, disse.
A terceirização e as reforma da previdência e trabalhista foram os temas da segunda palestrante da tarde, a Secretária de Relações do Trabalho da CUT Nacional, Maria das Graças Costa. Ela afirmou que a reforma da previdência é perversa, pois dá calote nos trabalhadores, ao deixar de pagar pensões e benefícios às pessoas que contribuíram por anos e não poderão desfrutar destes recursos. Com relação à terceirização Graça lembrou que são 12 milhões de trabalhadores terceirizados, e o movimento sindical cutista tem que acordar para romper um preconceito que sempre houve com estes companheiros e companheiras, que precisam ser representados. “Segundo estudos de cada cinco mortes no trabalho, quatro são de trabalhadores terceirizados. E esse número vai subir caso a lei realmente seja aplicada da forma como esta no texto”, disse ela.
Ainda sobre a Lei da terceirização a Secretária de Relações de Trabalho afirmou que a CUT realizará a coleta de dois milhões de assinaturas pedindo a sua revogação imediata. Portanto, será fundamental a participação de todos nessa mobilização.
Para Graça Costa, outro ponto ainda pouco tem se falado pelo movimento sindical, e que é altamente prejudicial aos trabalhadores é o chamado trabalho intermitente, uma precarização sem limites da mão de obra, com o pagamento por hora trabalhada, sem qualquer tipo de contrato de trabalho formal.
Na sexta-feira, dia 07, o seminário continuou na parte da manhã com a participação de advogados especialistas sobre trabalhadores terceirizados, e de sindicalistas do ramo urbanitário que tem uma grande experiência neste tipo de representação em suas bases, e que irão dar o seu depoimento, falando de suas experiências, que podem servir e ajudar as lutas que serão muitas, principalmente com a regulamentação ampla e irrestrita da terceirização.
05/04/2017
I Encontro de Comunicação da FNU e CNU destaca a importância de se fortalecer a comunicação sindical
O I Encontro de Comunicação da FNU e da CNU começou nesta quarta-feira, dia 05 de abril, na sede da AMB, em Brasília. O presidente da Federação, Pedro Blois, saudou os dirigentes e jornalistas presentes, e falou da importância da comunicação para fazer o enfretamento com o governo golpista de Temer. “Sem dúvida a hegemonia das grandes empresas de comunicação foi fundamental para o sucesso do golpe, e agora trabalha para legitimar a retirada de direitos contra a classe trabalhadora, como por exemplo, as reformas da previdência e trabalhista. Portanto, para se contrapor a esse processo precisamos melhorar nossa comunicação com os trabalhadores e a sociedade, pois a meu ver ainda estamos atrasados nessa área, por isso a importância desse encontro, de trazer através dos debates novas perspectivas de ação”, disse.
A Secretária de Comunicação da FNU, Iara da Costa Nascimento, ressaltou a necessidade da realização deste encontro. “Pela primeira vez conseguimos reunir os profissionais da área e dirigentes para debater a comunicação sindical, mesmo diante da incompreensão de alguns que não compareceram ao evento. E a atual conjuntura pede a cada dia mais envolvimento do setor de comunicação para fazer o embate contra o projeto neoliberal de Temer de privatização das empresas públicas. Portanto, vamos continuar lutando para que eventos como esse voltem a acontecer com regularidade”, falou ela.
Zilnete Lima, Secretária de Comunicação da CNU, destacou a importância desse tipo de atividade. “Não há duvidas que a conjuntura atual é preocupante, com ataque frontal deste governo ilegítimo as entidades sindicais, portanto, devemos nos organizar melhor no campo da comunicação. Sindicatos, FNU e CNU devem caminhar juntos e afinarem seus discursos”, disse.
A palestrante da parte da manhã foi a Jornalista, Historiadora e Coordenadora do Núcleo Piratininga de Comunicação, Claudia Santiago Gianotti, que falou sobre a importância da disputa da comunicação no país. “Os profissionais da imprensa sindical tem que estar convencidos da importância da luta contra o neoliberalismo e monopólio das comunicações, como é o caso da Rede Globo, que interfere no processo democrático do país, apoiando golpes para resguardar os seus interesses econômico”, falou. Ela lembrou também que nos anos 90 0 movimento sindical tinha quadros preparados nos sindicatos e nas federações para fazer o enfrentamento do discurso através da comunicação sindical. “Temos esse legado que precisa ser retomado na atual conjuntura”, disse.
Claudia Gianotti alertou que os sindicatos precisam fortalecer suas equipes de comunicação “É preciso valorizar o profissional de imprensa dos sindicatos, dar melhores condições e investir em jornais bem produzidos, boletim eletrônicos, redes sociais, enfim, usar todas as ferramentas que for possível, pois esse conceito da disputa hegemônica da comunicação, cunhado por Vitor Gianotti, se faz dessa forma não há outro caminho”, finalizou.
A Assessora de Comunicação da CUT-GO, Maísa Lima, abordou em sua palestra a iniciativa da Central em construir uma rede de comunicação. “A ideia de se criar esta rede veio da observação de que era possível mudar, criar novas condições para ampliar a comunicação entre os sindicatos. Hoje temos uma radioweb onde nove sindicatos participam da elaboração e veiculação das noticiais, das mais variadas possíveis. O projeto vai ser ampliado com a contratação de mais jornalistas e a finalização de um estúdio próprio de rádio da CUT. Outra ação planejada é a participação dos sindicatos filiados na disputa de uma concessão de outorga para uma rádio comunitária no Estado”, falou.
O Produtor da TVT, Hamilton Rocha, falou sobre a importância do que representa para os trabalhadores a existência de uma televisão com um novo discurso, diferente do que prega a mídia golpista. “Não podemos nos iludir, já que a situação é grave. O governo ilegítimo não dará trégua ao movimento sindical, fato que poderá até mesmo colocar em risco o futuro das entidades. Portanto, é preciso fazer o enfrentamento da comunicação apostando e apoiando a TVT, uma emissora criada para ter lado, o lado dos trabalhadores e de povo brasileiro. Temos visitado o país inteiro buscando junto aos sindicatos parceiros que possam se somar nessa luta, de levar uma comunicação popular e plural. A contribuição para manter no ar a emissora é fundamental. Portanto, nos colocamos à disposição para discutir com todos, não só no aspecto financeiro, mas também na colaboração através de parcerias para gerar conteúdo e divulgação nos sites dos sindicatos”, falou.
Após todas as palestras foram abertas inscrições onde todos os participantes puderam fazer seus questionamentos aos convidados. Essa ação enriqueceu ainda mais o encontro, com a troca de ideias e a defesa de posições.
No dia 06, quinta-feira, na parte da manhã será realizado trabalho de grupo, e os encaminhamentos necessários para aprovar novas ações na área da comunicação urbanitária.
03/04/2017
Terror na Gasmig: Trabalhadores denunciam assédio
por: Sindieletro-MG
Práticas de assédio moral, retaliações e descumprimento de acordo revoltam trabalhadores
Na manhã do dia 31 de março, o Sindieletro se reuniu com os trabalhadores da Gasmig, na Cidade Industrial. O clima na unidade da empresa, que já era ruim há muito tempo só piorou depois da implantação do sistema de rotação de trabalho (Job Rotation em inglês), em que o trabalhador deixa de ter uma função fixa e circula em várias áreas.
Entre os empregados o sistema foi apelidado de “Job Retaliation” já que, para eles, o real motivo da adoção do sistema foi a retaliação. A mudança veio depois que um gasista acionou a empresa na Justiça do Trabalho denunciando o desvio de função para cobrar o enquadramento funcional.
Em janeiro, vários técnicos gasistas participaram de uma audiência na Justiça do trabalho – inclusive engenheiros- mas somente os técnicos tiveram o dia cortado. A alegação da Gasmig é de que os trabalhadores, mesmo sendo parte interessada no processo, não tinham sido convocados pela Justiça.
Os gasistas relataram que são pressionados pela gerência a anotarem a opção pela compensação de horas extras, o que fere o Acordo Coletivo assinado. E mais, até para compensar as horas extraordinárias eles são constrangidos. Na maioria das vezes é o próprio gerente é que determina quando será feita a compensação.
E o autoritarismo e irregularidade não ficam por ai. Pelo ACT, as horas extras devem ser compensadas em até três meses ou pagas em dinheiro, o que não está sendo cumprindo. Pelo Acordo, as horas extras também não podem passar de um ano para o outro. Mas vários trabalhadores não tiveram como compensar as horas extraordinárias, cada vez mais comuns em função da falta de pessoal. A “solução” encontrada pela Gasmig, nas palavras dos trabalhadores, foi “sequestrar” as horas extras, descontando os dias concedidos pela própria empresa quando os feriados são emendados.
Os trabalhadores também denunciam que, depois que o cartão o cartão corporativo foi cortado, as despesas com hospedagens, alimentação e até do pedágio nas estradas são arcadas com dinheiro do empregado ou é usado o próprio cartão de crédito. Só depois o valor é reembolsado.
Enquanto isso, cedidos também são esquecidos
Já os trabalhadores da Cemig que foram cedidos para a Gasmig e estão solidários à luta dos gasistas, estão há 50 dias a espera de respostas às demandas apresentadas em uma reunião do dia 16 de fevereiro, entre Cemig, Gasmig, Sindieletro e os trabalhadores.
A Pauta da reunião já era de conhecimento da empresa, mas se arrasta sem solução. Dentre as pendências estão PCR; PPP e o descumprimento do ACT assinado pelo Sindieletro nos itens relacionados às horas extras e outros itens que a empresa não está cumprindo.
01/04/2017
FNU participou do Congresso dos Urbanitários do Amapá
Foi realizado de 29 a 31 de março o I Congresso Estadual dos Urbanitários do Amapá. A FNU esteve presente no encontro participando ativamente dos debates. O Presidente da Federação, Pedro Blois, falou sobre a importância da unidade dos trabalhadores neste momento onde todos os direitos estão sendo atacados pelo governo golpista, especialmente no que tange terceirização sem limites e a reforma(desmonte) da previdência.
Pedro Blois também destacou a importância da mobilização dos trabalhadores urbanitários do Amapá para enfrentar a tentativa de privatização da água no estado e da energia.