Esta gestão da Copasa mostra toda a sua maestria em enrolar as decisões da Justiça de acolhimento dos direitos dos trabalhadores, empurrando com a barriga as decisões favoráveis que conquistamos em todas as instâncias de apelação até agora.
A Copasa solicitou e conseguiu, através de um juiz substituto, a dilação do prazo por mais 30 dias úteis, para apresentar os cálculos para pagar o direito dos trabalhadores à PL. O prazo de 30 dias iniciais, já vencidos, foram empurrados até o próximo dia 8 de outubro.
Enquanto, esta gestão já distribuiu para acionistas R$ 119,9 milhões de seu lucro líquido no primeiro semestre de 2021, os trabalhadores são tratados com desprezo e a justiça com desrespeito, pois a direção zemista não cumpre as sentenças, continua a avolumar um passivo gigantesco com os trabalhadores, que estão sem reajustes salariais e pagamento da PL desde 2019.
O escrache desta direção irresponsável com a sustentabilidade financeira e operacional da Copasa chega ao absurdo de fazer simples alterações no Plano de Cargos e Salários, para contratar paraquedistas na empresa, desrespeitando a Constituição Federal e Constituição de Minas, que proíbem a contratação externa na administração pública sem obedecer à exigência dos concursos públicos.
Esta é a mesma direção que quer matar os trabalhadores da Copanor de fome, cortando cartão alimentação e até auxílio funeral.
O SINDÁGUA está encaminhando documentação, denunciando a atitude criminosa para posicionamento do Ministério Público e também da Assembleia Legislativa do Estado de Minas Gerais (Alemg), para protegermos a integridade de uma das mais importantes empresas de serviços públicos essenciais, não permitindo que a Copasa se transforme em cabide de empregos para a antiga prática de corrupção política, ressuscitada pelo governador do “NOVO”.
Fonte: Ascom Sindágua-MG