Os trabalhadores e trabalhadoras da Companhia de Saneamento do Pará (Cosanpa) estão no segundo dia da greve por tempo indeterminado iniciada nesta quarta-feira (25). A paralisação é contra o descumprimento do acordo coletivo da data-base 2021 negociado entre o Sindicato dos Urbanitários do Pará (STIUPA) e a direção da empresa e aprovado pela categoria.
Nesta quinta-feira (26), os grevistas e as grevistas voltam a concentrar em frente à Casa Civil, na av. Dr Freitas, em Belém.
O acordo firmado em 12 de julho, aprovado em assembleias da categoria no dia 13, e descumprido pela direção da Cosanpa no dia 20, prevê a implementação de um nível do Plano de Carreiras e Salários (PCS) e reajuste no vale-alimentação.
O texto da contraproposta da empresa tem a mesma base da apresentada e rejeitada pelos trabalhadores em junho.
No mesmo dia em que o presidente da Cosanpa, José De Angelis, e seus diretores enviaram ao STIUPA a proposta que já havia sido rejeitada pelos trabalhadores, cheia de retrocessos, a direção da entidade enviou ofício rejeitando por escrito a proposta. Até agora não foram chamados para resolver o impasse.
Reação da categoria
A paralisação vai ser forte e participativa e vai mostrar aos diretores da Cosanpa, ao governo do Estado, comandado por Helder Barbalho (MDB) e a toda a sociedade que a categoria é essencial e comprometida com o serviço prestado à população, diz nota publicada no site do STIUPA, que deixa claro que não vai ter recuo.
“Não vamos aceitar a retirada de direitos, muito menos reajuste zero em nossos salários”, diz a nota.
“Estamos em data-base”, diz a nota que explica que a luta da categoria começou em fevereiro, quando eles prepararam a pauta de reivindicações que foi entregue à direção da empresa.
Texto: Marize Muniz, site da CUT
Com informações do STIUPA