31/08/2015
Eletrobras à deriva: direção omissa foge da negociação com os trabalhadores e repassa a responsabilidade à Justiça

por: CNE

Quem acompanha as negociações do CNE com a direção do Sistema Eletrobras tem a consciência da sua complexidade, porém, o mais importante nunca faltou: a vontade  de negociar até o último instante. Foi com essa postura que o coletivo sempre pautou sua atuação, a de apostar no diálogo, foi assim que muitas conquistas foram alcançadas. As direções que passaram pelo Sistema Eletrobras, apesar de todas as contradições, sempre se colocaram abertas ao debate com o CNE.

A atual direção do Sistema Eletrobras, vai na contramão do que sempre  aconteceu, ao  se  negar em discutir com o CNE o acordo coletivo  de  trabalho. Com apenas 3 rodadas de negociação, já sai de cena e provoca a intermediação  do  Tribunal  Superior  do Trabalho para negociar o ACT da categoria,  com  uma  audiência  já marcada para o dia 31 de agosto.

Tal fato demonstra o caráter omisso dessa direção, totalmente despreparada para a gestão de uma empresa do porte da Eletrobras.

Esse descaso ficou bem evidenciado na manhã do dia 27 de agosto, quando estava marcada mais uma rodada de negociação no Rio de Janeiro. Repentinamente a direção da Holding simplesmente  decidiu  que  não  haveria  mais  a reunião. Isso horas antes do seu início, não levando em conta que dezenas de sindicalistas de várias regiões se deslocavam para a sede da empresa. Tendo grandes gastos de passagem e hospedagem.

Diante da posição arrogante da Eletrobras, o CNE se dirigiu a sede da Eletrobras e ocupou o andar da diretoria, forçando a realização da negociação. Com a pressão o Presidente José da Costa e o Diretor de Administração, Alexandre Aniz, resolveram receber um grupo de 15 sindicalistas. Na oportunidade os trabalhadores reapresentam sua a proposta, colocando também alternativas visando a retomada das negociações. Foram horas de espera, o chamado “chá de cadeira”, para no final da noite sair a informação de  que  a  proposta  indecente  e  rebaixada  da  empresa  não mudaria.

 

Diretor de administração não cumpre compromisso

A resposta do Diretor de Administração, Alexandre Aniz, de manter uma proposta indecente de ACT, revela bem sua postura dúbia que se arrasta desde a negociação da PLR. Em dado momento afirma uma coisa, e depois diz que não é bem assim, uma espécie de amnésia. No dia 19 de agosto, em Brasília, o mesmo assumiu o compromisso de pagar a inflação retroativa a maio e fazer melhorias no tíquete, aplicando o índice acima da inflação.

Durante a reunião o CNE cobrou a direção da Holding para que cumprisse o seu papel institucional, de continuar as negociações e não se colocar nas mãos da Justiça do Trabalho uma atribuição dos gestores da Eletrobras. O apelo foi em vão, pois para atual direção é mais fácil judicializar o ACT do que se empenhar para buscar uma saída. Para o coletivo tal postura revela a fraqueza e a falta de compromisso do diretor de administração e do presidente da Holding.

 

DINHEIRO PARA O ACORDO NÃO TEM, MAS OS ARTIGOS 37 SE ESPALHAM PELA HOLDING

Pelos corredores do Sistema Eletrobras eles circulam sorridentes e poderosos, com altos salários os chamados artigos 37, pessoas indicadas através de padrinhos políticos, para ótimos cargos comissionados dentro das empresas, representam um alto custo para a Holding. São gastos milionários.

Mesmo com a direção da Eletrobras repetindo que não tem condições financeiras para atender a pauta dos trabalhadores, os gastos com os artigos 37 não cessam. Ou seja, pode faltar dinheiro para dar dignidade a cada companheiro que dá uma vida inteira pela Holding, mas para pessoas que estão somente de passagem não existe economia de recursos.

Em meio à crise política que abala o país, o governo Dilma vem sendo fortemente afetado pela direção da Eletrobras, o chamado “fogo  amigo”, pois esta não  prioriza  a  negociação  com  os  representantes dos Trabalhadores,  a  todo  o  momento  ameaça  levar a negociação para os Tribunais. Trata-se de uma diretoria que é valente contra a categoria, mas são cordeirinhos com os artigos 37, se querem cortar gastos, porque não os exoneram? Por que não rescindem os contratos das “consultorias”?

Com certeza ao fazerem essas ações, a economia seria muito grande, e estaria sendo coerente com os discursos oficiais. Então, por que não fazer? Será que existem outros interesses? Com a palavra a Diretoria da Eletrobras e o Governo Dilma.

Para nós não existe outra saída: fora direção da Eletrobras!

 

NOVIDADE NA ELETROBRAS: EXPEDIENTE PARLAMENTAR

Os trabalhadores do Sistema Eletrobras cumprem regiamente sua jornada de trabalho, prova disso é a robustez do sistema elétrico, mesmo diante de uma grave crise no setor. O mesmo não se pode falar de alguns gestores da Holding, que inauguraram o expediente parlamentar, chegam na quarta para trabalhar e voltam na quinta para seu estado de origem. Uma vergonha.

Para o CNE a crise da Eletrobras se dá por razões estruturais, é preciso ter gestores compromissados com o Sistema, capazes de pensar a Holding como um todo, valorizando seus trabalhadores. A grave situação de hoje poderia ter sido evitada se houvesse uma maior responsabilidade na hora de se nomear os gestores. Carreiristas  e  oportunistas de  plantão não deveriam ter tido espaço na gestão de um setor tão estratégico para o país. É hora de mudança na estrutura da Eletrobras.

 

PARALISAÇÃO NACIONAL DIA 31 DE AGOSTO CONTRA A PRIVATIZAÇÃO DAS DISTRIBUIDORAS DE ENERGIA DA ELETROBRAS

Os trabalhadores das 7 distribuidoras de energia da Holding (Eletrobras Piauí,  Eletrobras  Alagoas, CELG,  Amazonas  Energia,  Eletrobras  Acre,  Eletrobras Roraima, Eletrobras Rondônia), vem convivendo diariamente com o fantasma da privatização destas empresas. Para impedir esse crime de lesa pátria, o CNE estará realizando, em parceria com os sindicatos, o Dia Nacional de Paralisação, nesta segunda-feira, dia 31 de agosto.

É fundamental a participação de todos para pressionar a Eletrobras e o Governo, alertando também a sociedade para importância de se manter essas empresas públicas, capazes de continuar oferecendo um serviço de qualidade para a população.

É bom alertar que hoje o alvo são as distribuidoras, amanhã essa política privatista pode espalhar por todo o Sistema Eletrobras. O resultado todos os trabalhadores já conhecem: demissões em massa, precarização, terceirização, tarifas exorbitantes e a queda na qualidade dos serviços para sociedade.

 

DIAS 01 E 02 DE SETEMBRO PARALISAÇÃO POR 48 HORAS

Os trabalhadores do Sistema Eletrobras vão paralisar suas atividades por 48 horas, nos dias 01 e 02 de setembro. Essa estratégia de luta é um protesto contra o descaso da direção da Eletrobras, que apresentou uma proposta indecente para a categoria, sem ao menos garantir o ganho real.

Essa proposta rebaixada mostra o quanto a direção da Holding ignora a categoria, não levando em consideração todo esforço para manter a empresa em um patamar de alto nível.

A Judicialização do processo negocial imposta unilateralmente é condenável, portanto, os trabalhadores vão dar a sua resposta com luta.

O CNE convoca cada trabalhador a participar da mobilização. Vamos mostrar toda nossa insatisfação nos dias 01 e 02 de setembro. Participem!

 

 

 

25/08/2015

NÃO À PRIVATIZAÇÃO DA AGESPISA

por: Sintepi

O Sindicato dos Urbanitários convoca toda a categoria agespisiana a ficar atenta e mobilizada, pois esta entidade está buscando o diálogo com parlamentares, Ministério Público Estadual e Federal para salvar a nossa Agespisa da privatização e lutar pelos direitos dos trabalhadores e da população piauiense. Várias atividades neste sentido estão sendo realizadas. Estamos buscando agendar uma audiência entre uma comissão do corpo técnico da empresa e os parlamentares(Deputados estaduais), conforme encaminhamento da audiência publica na assembleia legislativa para discutir soluções e ações imediatas que devem ser tomadas para recuperar nossa empresa e torná-la superavitária e prestando serviços de qualidade para o consumidor.

Nos dias 20 e 21 deste mês, durante Congresso Estadual da CUT-PI, o sindicato deu o tom político ao evento, levantando a bandeira da Não Privatização da Agespisa. Na oportunidade o governador Wellington Dias esteve presente e foi pressionado pelos urbanitários que se fizeram ouvir, fazendo com que ele viesse até nós e conversasse para tentar entendimento e marcar uma futura reunião para tratar sobre o assunto. Esta entidade, com sua voz, conseguiu acuar o governador durante o evento, que teve, inclusive, em sua carta final, a pauta de luta contra a privatização do nosso saneamento.

Nós também estamos nos mobilizando para que aconteça a CPI na Agespisa. Temos conhecimento que falta apenas um voto para que ela se realize e todas as conversas e articulações estão sendo feitas neste sentido, pois, acreditamos que as contas da nossa empresa precisam ser claras e de conhecimento de todos os trabalhadores e toda a população. Sim à CPI na Agespisa!

O Sindicato conclama a todos e todas agespisianos(as) para estarem presentes em nossa GREVE GERAL de 48 horas, prevista para acontecer nos dias 03 e 04 de setembro. Na greve teremos contribuição de várias entidades dos movimentos sindicais e populares e faremos nossa voz ser escutada por toda a sociedade. Vamos unir nossas forças e salvar o maior patrimônio do povo piauiense, que é a nossa Agespisa. Não vamos deixar que o Governo do Estado privatize nossa água! Vamos à luta, companheiros! NÃO À PRIVATIZAÇÃO DA AGESPISA.

 

 

14/08/2015

Um dia histórico: foi eleita a primeira direção da Confederação Nacional dos Urbanitários

Foi eleita nesta sexta-feira, dia 14 de agosto, a primeira direção da Confederação Nacional dos Urbanitários. Essa é uma data histórica para os trabalhadores do ramo e dirigentes, que lutam há 10 anos pela sua formação enquanto entidade maior da categoria.

O Presidente eleito da CNU, Paulo de Tarso Guedes (Sinergia-BA), destacou a importância do trabalho pela unidade. “As comissões das federações regionais trabalharam muito e foram fundamentais para que fosse possível a construção da unidade”, disse.

Paulo de Tarso destacou a presença dos 150 delegados e delegadas, que deram ainda mais força e representatividade a essa eleição.  Ele enfatizou também a excelente organização, pois foram realizados dois congressos nestes cinco dias, com dois pleitos, para a FNU e a CNU. Um desafio que foi superado.

Segundo Paulo de Tarso, muitos desafios estão colocados para a CNU. “Precisamos lutar contra as privatizações das distribuidoras de energia da Eletrobras, assim como é fundamental criar um coletivo de jovens para aumentar ainda mais as nossas bases”, alertou.

Para o novo presidente da CNU acima de tudo este congresso ficará marcado pelo resgate da unidade, com a volta, por exemplo, dos companheiros de São Paulo, através da FITUESP.  Finalizando ele afirmou ter a certeza de que no próximo congresso da CNU, todas as outras federações regionais estarão formadas legalmente.

Veja abaixo a composição da direção eleita da CNU:

Diretoria Executiva

 

  1. Presidência: PAULO DE TARSO GUEDES DE BRITO COSTA ( Sinegia-BA)
  2. Vice-Presidência de Saneamento: JOSE MARIA DOS SANTOS ( Sindágua-MG)
  3. Vice- presidente de Energia: FERNANDO DE ANDRADE NEVES ( SINDURB-PE)
  4. Secretaria Geral: JAIRO NOGUEIRA FILHO ( Sindieletro-MG)
  5. Primeira Secretaria Administrativa e Financeira: ARILSON  WUNSCH( Sindiágua-RS)
  6. Segunda  Secretaria Administrativa e Financeira: GILMAR DE SOUZA PINTO (Sindieletro-MG)
  7. Secretaria de Saneamento: PEDRO ROMILDO Pereira dos Santos (Sindae-BA)
  8. Secretaria de Energia: FABIOLA LATINO ANTEZANA (STIU-DF)
  9. Secretaria do Gás: ARTUR RISSO NETO (FTIUESP)
  10. Secretaria de Meio Ambiente: ANTONIO DE FREITA SAMPAIO (STIU-RR)
  11. Secretaria de Comunicação: FRANCISCA ZILNETE DE LIMA ( Sindeletro-CE)
  12. Secretaria de Organização e Política Sindical: JOSÉ EDUARDO DE CAMPOS SIQUEIRA ( Oposição Sintaema)
  13. Secretaria de Formação:FRANCISCO DAS CHAGAS MARQUES FERREIRA
  14. Secretaria de Combate ao Racismo: ANA LÚCIA PEREIRA FLÔRES CRUZ (Sindiágua-RS)
  15. Secretaria da Juventude: LEILA NASCIMENTO NOVAES LUIZ (Sindaema-ES)
  16. Secretaria da Mulher: AMÉLIA FERNANDES COSTA (STIU-AL)
  17. Secretaria de Saúde e Segurança:FRANCINALDO FLEXA DA COSTA ( STIU-AP)
  18. Secretaria de Relações Internacionais : PAULO HENRIQUE GUERA ZUCHOSKI ( Sinergia-MS)
  19. Secretaria de Relações do Trabalho: ELVIO MARCOS VARGAS ( Sinergia-MS)
  20. Secretaria de Políticas Sociais: EMANUEL MENDES TORRES ( Sintergia-RJ)

 

Suplência da Direção:

 

  1. JEOVÁ PEREIRA DE OLIVEIRA ( STIU-DF)
  2. RAFAEL SANTOS DE OLIVEIRA ( Sinerggia-BA)
  3. MARIA MADALENA SENA DE OLIVEIRA ( Sindurb-PE)
  4. JANAINA DE FREITAS MORAES ( Sindaema-ES)
  5. LIDIA MARIA RESENDE VERDINIi ( Sintergia-RJ)
  6. EDSON WILSON BERNARDES FRANÇA ( Sinergia-ES)

 

 

Conselho Fiscal:

Titular: MARIA CRISTINA BRITO COSTA ( Sinergia-BA)

Titular:  JEANE KATIA SILVA FERREIRA ( Sindágua-SP)

Titular: CARLOS ROBERTO DE SOUZA ( FITUESP)

Suplente: CRISPIM CARVALHO DA HORA ( Sindae-BA)

Suplente: FÁTIMA ZANONI ( Sinergia-ES)

Suplente: PATRICIA JESUS LIMA ( Sindae-BA)

 

Conselho Político

Composto por Diretoria Executiva da CNU:

 

Representantes da FNU

  1. WILTON MAIA VELEZ ( STIU-PB)
  2. URBANO DO VALE COELHO ( Sintergia-RJ)
  3. FRANCISCO FERREIRA PINTO ( FNU-CUT)

 

Representantes da FTIUESP

  1. GENTIL TEIXEIRA DE FREITAS
  2. SIDNEY BATISTA ROCHA

 

Representantes da FRUNE

  1. ANDRÉ RICARDO MONTEIRO DE MELO
  2. JOSÉ FLAVIO MAIA UCHOA

 

Representantes da FUAL

  1. AUDREY REGISON DOS SANTOS CARDOSO
  2. MARCIA MOREIRA DE SOUZA

 

Representantes da FSU

  1. JOSÉ CLAUDIO PEREIRA DA ROCHA
  2. MONICA GULAEFF

 

Representantes da Federação Regional Centro Oeste

  1. ELIZETE FIGUEIRA DE ALMEIDA
  2. DAVID GOMES DE OLIVEIRA SANTOS

 

 

 

13/08/2015

Foi eleita a nova direção da FNU

Foi eleita nesta quinta-feira, dia 13 de agosto, por aclamação a chapa única que participou da eleição no Congresso da FNU, que está sendo realizado na cidade de Florianópolis. Mais uma vez delegados (as) urbanitários (as) caminharam no sentido de construir uma direção unitária, capaz de fazer os enfrentamentos necessários em defesa dos trabalhadores.

O Presidente Eleito, Pedro Blóis (STIUPA), disse que muitos desafios estão colocados para essa gestão que se inicia, entre eles o processo de transiçao para a construção da futura Confederação Nacional dos Urbanitários, que será a entidade maior para os trabalhadores do ramo, e trará muitas conquistas no futuro para a categoria.

DIREÇÃO DA FNU – GESTÃO 2015 / 2018

Diretoria Executiva

(1)    Presidência: PEDRO TABAJARA BLOIS ROSÁRIO (STIU-PA)

(2)    Vice-Presidência: NAILOR GUIMARÃES GATO ( SINDUR)

(3)    Secretaria Geral: PEDRO DAMASIO COSTA NETO (SINTERN)

(4)    Primeira Secretaria Administrativa e Financeira : GILMAR DE SOUZA PINTO ( SINDIELETRO-MG)

(5)    Segunda  Secretaria Administrativa e Financeira: ARILSON WUNSCH ( SINDIÁGUA-RS)

(6)   Secretaria de Saneamento: FÁBIO GIORI SMARÇARO ( SINDAEMA-ES)

(7)    Secretaria de Energia: FERNANDO ANTONIO PEREIRA ( STIU-MA)

(8)    Secretaria do Gás: ELIANDERSON BERNARDES FRANÇA ( SINERGIA-ES)

(9)    Secretaria de Meio Ambiente: FERNANDO BARBOSA DO NASCIMENTO ( STIU-AC)

(10) Secretaria de Comunicação: IARA DA COSTA NASCIMENTO ( SINDISAN)

(11) Secretaria de Organização e Política Sindical: MAGNO DOS SANTOS FILHO ( SINTERGIA-RJ)

(12) Secretaria de Formação: JEANE KATIA SILVA FERREIRA ( SINDÁGUA-MG)

(13) Secretaria de Combate ao Racismo: TARCISIO OLIVEIRA BRAZ ( SINDÁGUA-MG)

(14) Secretaria da Juventude: LEILA NASCIMENTO NOVAIS LUIZ ( SINDAEMA-ES)

(15) Secretaria da Mulher: GILVANA MARIA NOLETO BARROS DA SILVA ( SINDUR)

(16) Secretaria de Saúde, Segurança e Previdência: MONICA GULAEFF ( SINDEL)

(17) Secretaria de Relações Internacionais: HELIO JOSÉ ANOMAL ALMEIDA (STAECNON-RJ)

(18) Secretaria de Relações do Trabalho: RIVALDO GOMES DE ALCANTARA ( STIU-DF)

 

Suplência da Direção:

RUI PORTO RODRIGUES ( SINDIÁGUA-RS)

JONAS BRAZ ( STEEM)

WANYLIA DE LIMA SILVA ( STIU-PA)

JORGE ANTONIO SANTOS COSTA ( STIU-PA)

ROBERTO RIVELINO MORENO BENEDETTI ( STIU-RR)

 

Conselho Fiscal

Titular: DRAUZIO RODRIGUES DE MACEDO ( STIU-PB)

Titular: LAURO EDUARDO MASCALUBO XAVIER ( FNU-CUT)

Titular: LIDIA MARIA RESENDE VERDINI ( SINTERGIA-RJ)

Suplente: ONEIDE MORAIS DA SILVA DE SOUZA ( SINTERN)

Suplente: ITACI SILVA MELO ( STIU-MA)

Suplente: MARCUS VINICIUS LOBO SANTOS (SINTERGIA-RJ)

 

 

12/08/2015

Congresso da FNU e da CNU discutiu as perspectivas e desafios do setor elétrico

Aconteceu na tarde de quarta-feira, dia 12, a mesa “Perspectiva e Desafios do Setor Elétrico”, a mesa foi formada pelo Secretário de Energia da FNU, Fernando Pereira, e o Técnico do DIEESE, da subseção Federação Nacional dos Urbanitários, Gustavo Teixeira.

O Secretário Fernando Pereira fez uma abordagem sobre os acordos coletivos fechados pelos trabalhadores da Eletrobras desde a década de 90. O quadro deixa claro o quanto foi possível avançar nesse período. As grandes dificuldades enfrentadas pela FNU e os  sindicatos durante o período da política neoliberal de FHC, quando nem ao menos existia a possibilidade de ganho real nos ACTs. Segundo Pereira com a chegada de Lula ao poder foi possível conquistar muitas vitórias, mas não foram gratuitas, sempre com muita luta.

Para Fernando Pereira aqueles que ainda acham que a volta do PSDB iria ser melhor, basta ler um pouco da nossa História para perceber que o retrocesso seria maior ainda.

Segundo Fernando Pereira é preciso continuar lutando independente do Governo, é preciso a união de todos para barrar as privatizações, em especial das distribuidoras de energia da Eletrobras. A FNU e o CNE estão cobrando audiências com diversos ministérios e o presidente do PT, Rui Falcão, para denunciar essa entrega do patrimônio e pedir a imediata suspensão dessa politica neoliberal.

O Técnico do DIEESE, Gustavo Teixeira, afirmou que mesmo após a vitória da FNU contra a FIESP, quando se deu  a renovação das concessões, o setor empresarial não se deu por vencido, diante do momento de ajuste fiscal no país, voltou a carga, agora representado pela FIRJAN, sugerindo através da grande mídia que é preciso privatizar uma série de empresas estatais, dentre elas o Sistema Eletrobras.  Para Gustavo, os trabalhadores, os sindicatos e a FNU devem ficar atentos e mobilizados para lutar pelo fortalecimento da Holding.

Outro ponto abordado pelo Técnico do DIEESE, Gustavo Teixeira, diz respeito à ANEEL, para ele a agência precisa se adequar ao novo modelo de desenvolvimento econômico e social do país.  Pois, em 17 anos ela só realizou um seminário de saúde e segurança , um total absurdo, diante das centenas de mortes e acidentes graves que acontecem no setor elétrico.

 

 

10/08/2015

20º CONGRESSO DA FNU E 1º CONGRESSO DA CNU COMEÇOU NESTA SEGUNDA, DIA 10

Começou nesta segunda-feira, dia 10 de agosto, em Florianópolis, o 20º Congresso da FNU e o 1º Congresso da Confederação Nacional dos Urbanitários, um momento histórico para os trabalhadores do ramo da energia, saneamento, meio ambiente e gás natural, que sempre sonharam em criar uma entidade superior que fortaleça e organize ainda mais a luta dos Urbanitários em todo país.

A abertura contou com a presença de centenas de delegados e convidados especiais, entre eles representantes dos movimentos sociais do MAB, do MST, da luta da Mulheres, na figura da ativista e pesquisadora, Raquel Moreno, da CUT-SC, Ana Rodrigues, Jocélio Drummond, da ISP, e o presidente da CUT nacional, Vagner Freitas.

Nos discursos foi colocado a importância de se fazer o enfrentamento contra o movimento conservador que tem se colocado contra o campo progressista. Defendendo que nenhum direito seja retirado da classe trabalhadora.

Segundo Mario José Cunha, Dirigente do MST, a atual conjuntura  foi gerada também por erros da esquerda, que mesmo chegando ao poder não fez as mudanças estruturais na sociedade que poderiam fazer a diferença neste momento.

Para o presidente da CUT, Vagner Freitas, a direita tem na verdade preconceito de classe com os trabalhadores, eles não querem disputar o poder. Tem ódio dos acertos do Governo do PT. A CUT e demais entidades vão à luta, para barrar toda tentativa de golpe. Mesmo que seja na marra.  No dia 20 será realizada um ato contra a retirada de direitos, pela reforma política e em defesa da democracia.

O presidente da FNU, Arilson Wunsch, disse que os trabalhadores vão realizar um sonho que é a construção da CNU.  Outro passo importante segundo ele, é a formulação de uma estratégia contra as privatizações das empresas de energia e de saneamento via FGTS.   Arilson conclamou a todos a se empenhar em construir uma Confederação Nacional dos Urbanitários forte e atuante.

 

05/08/2015

Pauta dos trabalhadores tem que ser respeitada

A rodada de negociação do ACT dos trabalhadores da Eletrobras realizada dia 31 de julho, em Brasília, mostrou o quanto será difícil à campanha salarial 2015-2016. A direção da Holding basicamente negou quase que por completo os itens da pauta da categoria, especialmente as econômicas. Mesmo diante dos consistentes argumentos do CNE, a marca desses gestores tem sido ao longo dos anos a intransigência.

A argumentação da holding, de que a atual situação financeira não permite um acordo em bases justas mais uma vez foi usada pelos gestores. Essa estratégia já utilizada em negociações anteriores, não encontrará eco no CNE, pois os trabalhadores não são culpados por esse desequilíbrio econômico e financeiro do Sistema Eletrobras, e não podem pagar essa conta. Os números mostram que a categoria teve desempenho operacional exemplar, mostrando comprometimento com o futuro das empresas em que atuam.

O CNE considera preocupante que a Eletrobras assuma essa postura. Pois, a mesa de negocia- ção é o momento onde é preciso estar aberto ao debate. Saber ouvir, de procurar saídas e alternativas, afinal, para ser gestor de uma empresa do porte do Sistema Eletrobras é preciso ir além, sair da zona do conforto. Saber fazer o enfrentamento com certos setores do Governo, que estão afinados com a cartilha do Ministro Levy, de arrocho somente para os trabalhadores.

O Coletivo Nacional dos Eletricitários não vai abrir mão de garantir um ACT 2015 decente. Defendendo também um novo modelo para o setor elétrico, onde os trabalhadores sejam o maior patrimônio da Holding. O caminho será a mobilização, pois sem luta não haverá um acordo digno.

A próxima rodada de negociação acontecerá no dia 18 ou 19 de agosto, em Brasília. Assim que houver uma posição da Eletrobras confirmando a data o CNE comunicará a todos os sindicatos.

 

03/08/2015

20º CNU e 1º CNU de 10 a 14 de agosto

por: FNU

Programação

 

20o Congresso da FNU

 

Dias: 10, 11, 12 e 13 de agosto de 2015

 

Local: Hotel Canto da Ilha (Escola Sul da CUT), Florianópolis, Santa Catarina. 10 de agosto (2a feira)

10 de agosto (2ª feira)

17h as 19h – Início Credenciamento

19h – Abertura Solene 20h30 – Jantar de Confraternização

 11 de agosto (3ª feira)

08h as 13h – Fim do Credenciamento 09h as 10h Leitura e aprovação do Regimento Interno Instalação Mesa Diretora

10h as 12h30 Conjuntura Política – Nenhum Direito a Menos. Em Defesa da Democracia Vagner Freitas, Presidente da CUT Nacional Breno Altmann, Jornalista e Editor do Site Opera Mundi

12h30 as 14h – Almoço

14h00 as 16h30 – Políticas Permanentes: Raça, Mulher, Jovem e LGBT Rachel Moreno, Psicóloga, Pesquisadora e Coordenadora do Observatório as Mulher

Pedro Tabajara Blóis Rosário, Secretário de Políticas Sociais Eliene Otaviano da Rocha, Secretária da Mulher Urbanitária Patrícia Jesus Lima, Coord. de Política de Raça.

16h30 as 17h30 – Terceirização Elvio Marcos Vargas, Secretário de Relação de Trabalho e Negociação Coletiva

Francisca Zilnete de Lima, Secretária de Saúde e Segurança no Trabalho

17h30 as 18h – Vida Financeira da FNU Paulo de Tarso G. de B. Costa, Secretário de Finanças.

12 de agosto (4ª feira)

9h as 12h30 – Garantir o Saneamento e a Sustentabilidade Ambiental com o Direito Prof. Dr. Luiz Roberto Santos Moraes, Professor Titular em Saneamento e Participante Especial da Universidade Federal da Bahia

Fábio Giori Smarçaro, Secretário de Saneamento

Pedro Romildo Pereira dos Santos, Secretário de Meio Ambiente

Edson Aparecido da Silva, Assessor de Saneamento e Coordenador da Frente Nacional pelo Saneamento Ambiental.

12h30 as 14h – Almoço

14h as 17h30 – Perspectivas e Desafios para o Setor Elétrico Brasileiro

Fernando Antonio Pereira, Secretário de Energia

Gustavo Teixeira, Dieese FNU

Nailor Guimarães Gato, Vice-Pres. Energia

17h30 as 18h30- Os Acordos Multilaterais e seus Impactos aos Trabalhadores

Edvaldo Gomes de Souza, Secretário de Relações Internacionais.

13 de agosto (5ª feira)

 9h as 11h -Estrutura e Funcionamento da FNU

Arilson Wunsch, Presidente da FNU

José Eduardo de Campos Siqueira, Secretário de Políticas Sindicais

Paulo de Tarso Guedes de Brito Costa, Secretário de Finanças

11h as 13h Eleição e Posse Direção da FNU.

Programação 1º Congresso CNU

13 de agosto (5ª feira)

14h30 as 15h– Regimento Interno e Instalação Mesa Diretora

15h as 18h – Organização Nacional do Ramo; Estrutura e Funcionamento da CNU, Ratificação da Criação da CNU

14 de agosto (6º feira)

09h as 10h – Plano de Luta

10h – Eleição e Posse Direção da CNU

12h – Encerramento

 

 

 

01/08/2015

CNE e STIUEG lançam Movimento em Defesa do Setor Elétrico Nacional

por: STIUEG

No dia 30/07 entidades de todo o país, trabalhadores da CELG, movimentos sociais e sindicais participaram de um grande ato em defesa do Sistema Elétrico Brasileiro.

A concentração aconteceu pela manhã na Praça do Bandeirante e em seguida as mais de 600 pessoas, seguiram em marcha pelas ruas da Capital, até chegar à sede da CELG no Jardim Goiás.

Durante o trajeto, os representantes das entidades e políticos que apóiam a causa discursaram e alertaram à população sobre o processo de privatização no Brasil que não trouxe solução para o setor e sim a baixa qualidade dos serviços prestados e uma das tarifas de energia mais caras do mundo.

Durante toda a tarde, os participantes do ato ficaram reunidos em frente à CELG onde aconteceu o lançamento oficial do Movimento em Defesa do Setor Elétrico Nacional.

No encerramento do ato, os presentes fizeram uma corrente e deram um abraço simbólico na empresa.

A partir de agora, o movimento acontecerá em outras capitais brasileiras.