A empresa recebe ofício do NÃO UNÂNIME
das assembleias e aguardamos proposta
responsável para pacificar os acordos coletivos
A direção da Copasa já foi oficiada pelo SINDÁGUA da rejeição por unanimidade de assembleias realizadas pelos trabalhadores de sua contraproposta para solução dos conflitos dos Acordos Coletivos de Trabalho e pagamentos de PL ainda pendentes desde 2019.
Em nosso ofício à empresa relatamos a “indignação dos trabalhadores com a falta de sensibilidade da empresa” com a proposta de alteração e nulidade de conquistas históricas da categoria, como extinção de data-base, aumento de jornada de trabalho, não garantia de vale-transporte, não manutenção de acordo de horas extra, não pagamento de diferenças retroativas de impacto financeiro, alteração da definição de valor de PL linear a ser paga, deixando tal decisão nas mãos do Conselho de Administração, não aceitação dos termos da garantia de emprego da forma que está redigida no acordo vigente, e uma série de outros direitos estabelecidos em acordos anteriores não citados na proposição patronal que foi submetida às assembleias.
Alertamos que os trabalhadores estão sendo penalizados com uma perda de massa salarial de 77% e que o abono proposto para compensar o não pagamento de parcelas retroativas traz sérios prejuízos em outros direitos, como contribuição para Libertas, Copass Saúde, INSS, FGTS e demais tributos sociais.
Alegamos sobre pontos passíveis de alteração em eventual nova contraproposta da empresa, citadas no ofício:
a) Garantia de emprego – manter o texto original do nosso acordo coletivo vigente;
b) Reajuste e pagamentos retroativos dos acordos pendentes, referentes ao INPC dos períodos, para salários e benefícios;
c) Pagamento das Participações nos Lucros dos períodos de 2019 a 2022 de forma LINEAR, conforme Acordo Extraordinário de Participação nos Lucros;
d) Manutenção das cláusulas dos acordos coletivos anteriores e os acordos extraordinários vigentes, naquilo que não colidirem com o presente acordo.
Com a rejeição da proposta pelos trabalhadores, a categoria solicita à empresa o retorno à mesa de negociações, para que tenhamos uma alteração de contraproposta passível de ser submetida novamente às assembleias para deliberação.
A categoria não aceita, de forma nenhuma, e resistirá a qualquer tentativa de prejudicar os direitos e conquistas estabelecidos nos acordos, resultado de longas lutas e que foram compatibilizados pelos interesses e compromissos da categoria e da Copasa ao longo dos anos.
Os trabalhadores rejeitaram as propostas e aprovaram o retorno à mesa de negociações para que sejam processadas as alterações nos itens das propostas que contrariam os acordos e suprimem direitos e conquistas, para serem reapresentadas aos trabalhadores em assembleias gerais.
Fonte: Ascom Sindágua-MG