Direção da empresa usa todos os recursos para não cumprir decisões judiciais, gerar lucros e engordar acionistas
A intransigência da direção da Copasa em não retomar as negociações para solucionar os acordos coletivos e os pagamentos de PL, emperrados desde 2019, exige uma resposta firme dos trabalhadores, indignados com a postura irresponsável da empresa, que atingirá a marca negativa e injustificável de 900 dias sem acordo com a categoria, que serão completados em 16 de outubro.
Para denunciar esta marca fortemente injusta com os trabalhadores, o SINDÁGUA inicia nesta quinta-feira, 7 de outubro, uma campanha de advertência, com um ato de repúdio na porta da Regional, a partir das 7h30. Várias outras ações estão programadas para mostrar a grave situação enfrentada pela categoria.O descaso e o desrespeito da direção zemista com os trabalhadores têm objetivo claro: cortar direitos, arrochar salários, promover demissões em massa e sucatear em empresa, para sobrar dinheiro para engordar o lucro dos acionistas e facilitar a sua privatização, a preço de banana. Em 2020, a Copasa distribuiu mais de R$ 1 bilhão aos investidores e, deste montante, o governo Zema abocanhou mais de R$ 500 milhões.
Em contrapartida, os trabalhadores estão sem reajuste salarial e sem o pagamento da Participação nos Lucros, represados desde 2019 pela direção indicada pelo governo Zema. Nestes dez dias que antecedem essa data negativa dos 900 dias sem acordo, o Sindicato intensifica a mobilização e a luta na defesa dos direitos da categoria e da garantia de emprego, na tentativa de retomar o diálogo para que possamos chegar a um acordo justo, que contemple as demandas dos trabalhadores, que estão com os salários represados desde 2019 e enfrentam dificuldades financeiras impostas pelo impasse criado pela direção zemista da Copasa.