O efeito médio de 16,45% é causado pelo reajuste dos itens de custos de Parcela A e B, contribuindo para o efeito médio em 7,52%, da inclusão dos componentes financeiros apurados no reajuste, que somou 5,77%, além da retirada dos componentes financeiros estabelecidos no último processo tarifário, que contribuíram para uma variação de 3,16%. A aplicação das bandeiras tarifárias de outubro de 2020 a setembro de 2021 evitou um aumento de cerca de 4,63% no reajuste de 2021. No ranking das tarifas residenciais, a tarifa da Enel GO pula da 47ª para a 12ª posição, saindo de R$ 547,39/ MWh para R$ 636,89/ MWh.
Segundo a diretora Elisa Bastos, o período de escassez hídrica atual prejudica a geração de energia de UHEs, que faz com que as plantas térmicas sejam acionadas na sua totalidade, impactando nos custos. Ela lembrou que a agência e o poder concedente tomaram medidas para mitigar o reajuste da concessionária, como o uso de recursos da Conta Covid, de recursos do encerramento antecipado de contratos e o diferimento de pagamentos para a Eletrobras por potência contrata de Itaipu. Sem essas ações, o reajuste poderia chegar a 24,24%.