Conforme notícia do mercado, a Cemig planeja, a mando do governador Zema, a venda da sua participação na Taesa e a privatização da Gasmig. Esquece, porém, que os eletricitários se mobilizaram e conquistaram o direito, para a Cemig e suas subsidiárias, incluindo a Gasmig, de só vender com a aprovação de três quintos dos votos da Assembleia Legislativa de Minas e também com a realização de referendo popular.
O Sindieletro denuncia que a Cemig está sendo desmontada para o governador privatizar a empresa. O desmonte é intencional, para que a população mude de opinião e aprove a venda.
Confira abaixo a matéria publicada no site Suno, que atende o mercado.
Cemig quer vender Taesa e fazer IPO da Gasmig em 2022, diz site
por Monique Lima
16/11/2021 11:20
A Cemig (CMIG4) pretende vender a participação que tem na Taesa (TAEE11) e realizar a abertura de capital da Companhia de Gás de Minas Gerais (Gasmig) em 2022, informou o diretor de Finanças e de Relações com Investidores da companhia, Leonardo Magalhães, ao Broadcast.
De acordo com Magalhães, a expectativa da Cemig era de concluir o processo de venda da Taesa neste ano, mas não foi possível. Uma das principais dificuldades está atrelada ao valor da Transmissora Aliança de Energia Elétrica, que dificulta o processo de negociação e, por consequência, de venda.
“O outro acionista (Isa Brasil) também teria opção de comprar nossa participação. Esse processo a gente entende que tem valores relevantes e gasta algum tempo para ser concluído”, disse Magalhães ao Broadcast.
Com isso, o desinvestimento ficou para o próximo ano, que também traz seus desafios, por ser um ano eleitoral. Entretanto, os executivos da Cemig veem a Taesa como uma empresa líquida, atrativa e rentável, mesmo em um ano eleitoral.
IPO da Gasmig
Em relação à Gasmig, a expectativa é realizar a oferta inicial de ações (IPO, na sigla em inglês) da empresa também no próximo ano. A leitura da Cemig aponta a companhia como um ativo valioso, que tem concessão até 2023, alavancagem baixa e condições de exploração por parte de uma nova investidora.
A Gasmig atende a região metropolitana de Belo Horizonte e outros municípios do Estado de Minas Gerais. “Entendemos que hoje precisa de uma reorganização societária com abertura de capital. Contratamos assessores financeiros para buscar alternativas para fazer o processo”, disse o executivo ao Broadcast.
Entretanto, o processo é um pouco mais burocrático do que isso. Para ser privatizada, a Gasmig precisaria de aprovações na Assembleia Legislativa do Estado de Minas Gerais.
Além de Taesa e Gasmig, o plano de desinvestimentos da Cemig considera a venda de outros ativos, como a Aliança Energia, joint venture com a mineradora Vale (VALE3), e a Renova Energia, vendida por R$ 60 milhões.
Fonte: Monique Lima – Ascom Sindieletro-MG