A direção da Copasa acenou com uma nova contraproposta para os Acordos Coletivos de Trabalho emperrados desde 2019, durante audiência conciliatória realizada pelo Tribunal Regional do Trabalho (TRT), mas só vai oficializá-la nesta sexta-feira (26 de novembro), nos autos do processo. O SINDÁGUA agora aguarda que a empresa confirme os detalhes da proposta oficial para então analisá-la e apresentá-la em assembleias para deliberação da categoria, na próxima semana.
O preposto da Copasa disse que a proposta constaria da ata da audiência conciliatória, mas mudou de ideia e resolveu adiar a divulgação oficial do documento. As negociações se arrastam desde 2019, devido à intransigência e inflexibilidade da direção da empresa, que insiste em acabar com direitos conquistados pela categoria através de negociações e firmados em acordos assinados pelas partes.
Na audiência, o preposto da Copasa acenou com o pagamento da diferença de 0,56% referente ao INPC de 2019, nos salários, tíquete, cesta básica e vale peru, até abril de 2020 (a empresa já adiantou 4,48% dos 5,07% registrados pelo INPC para aquela data-base); Reajuste de 13,5% nos salários e de 15% no tíquete e cesta básica, na data de assinatura do acordo, para as data-base de 2020 e 2021. A empresa propõe ainda o pagamento da PL de 2019 no valor de R$ 3.620,00, e a de 2020, no valor médio de R$ 3.243,00.
Para compensar a não retroatividade a maio de 2020, seria concedido abono compensatório R$ 5.000,00, divididos em R$ 4.000,00 para perdas de salários, R$ 1.000,00 pelas perdas do tíquete e cesta básica, acrescidos de R$ 600,00 para compensar a PL.
Fonte: Ascom Sindágua-MG