O STIU-DF vem a público manifestar o seu repúdio contra a atitude da Neoenergia Brasília que, ao invés de reconhecer o comprometimento e dedicação da equipe local no atendimento das inúmeras ocorrências desse período, tem utilizado as suas redes sociais para repercutir menções depreciativas de terceiros sobre os trabalhadores lotados no Distrito Federal.
No passado recente, a diretoria privatista da CEB Distribuição, tentando justificar seu descaso, mentia para a população do DF afirmando que a causa do atendimento ruim era a greve da categoria. Agora, em roupagem diferente, a prática de transferir a culpa para os trabalhadores se repete.
Vale lembrar que para fortalecer a narrativa pró-privatização a gestão da CEB reduziu drasticamente os investimentos e a manutenção das redes. O sucateamento da subtransmissão e o aumento do número de falhas no sistema elétrico era questão de tempo. A Neoenergia Brasília deveria saber disso, até porque um dos atuais membros de seu Conselho de Administração, Sr. Édison Garcia, era à época diretor-geral da distribuidora pública e foi um dos principais responsáveis pela desestatização da empresa.
O STIU-DF repudia também a tentativa de dividir a categoria eletricitária do grupo Neoenergia. É lógico que a manifestação infeliz e equivocada de um ou outro empregado sobre a atuação dos colegas do DF não traduz a percepção do conjunto, mas a empresa claramente tirou proveito para nos desunir. Somos todos trabalhadores, independentemente se atuamos em São Paulo, Bahia ou Brasília. Nossa principal arma é a união.
Nunca faltou compromisso aos eletricitários do DF. Hoje, mesmo com a redução do quadro, carga extenuante de trabalho, pressão psicológica, riscos de acidentes e ameaça de demissão, os trabalhadores da Neoenergia Brasília não estão medindo esforços para manter o sistema ligado e atender às demandas da população. Só não podem fazer milagre. Não querem elogios nem afagos, querem respeito!
O STIU-DF já cobrou a retratação da empresa e não vai permitir que se tente, mais uma vez, imputar aos eletricitários do DF a responsabilidade pelas mazelas que são próprias de todo e qualquer processo de privatização. Respeito é bom e os trabalhadores exigem!
Fonte: Ascom STIUDF