Os trabalhadores do Sistema Furnas entram nesta quinta-feira (20/1) no quarto dia de greve pela reivindicação de um plano de saúde justo!
A empresa que aumentar a participação para os trabalhadores no plano subindo de 10% para 40%, a partir de fevereiro. A direção de Furnas se baseia em uma liminar de processo de dissídio instaurado pela própria empresa no Tribunal Superior do Trabalho (TST). Assim, a greve dos trabalhadores pede que nada seja alterado até uma decisão final da Justiça.
Nesta quarta-feira (19/1), entidades sindicais e associações que representam os trabalhadores em greve denunciaram o assédio que vem sendo praticado pela direção e gerências de Furnas para que os eletricitários não continuem sua adesão à greve.
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Vitória no TST – Tribunal Superior de Justiça
Ainda nesta quarta-feira(19/1), o Ministro Aloysio Silva Corrêa da Veiga do TST, negou ao provimento ao recurso de Furnas no dissídio de greve. Principais decisões:
1 – pelo indeferimento do pedido de reconsideração apresentado por Furnas;
2 – pelo deferimento do ingresso da ELETROBRAS, como assistente simples, devendo a Secretaria proceder às anotações de praxe, inclusive quanto à intimação exclusiva do advogado da ELETROBRAS – Dr. Rodrigo Leite Moreira, conforme requerido;
3 – que sejam intimados os suscitantes e suscitados para que, no prazo de 5 (cinco) dias, se manifestem quanto ao requerimento da ELETROBRAS, sendo a intimação feita com urgência, inclusive por email. Após findo o prazo, retornem os autos conclusos à análise do Relator, conforme a competência regimental.
Nota: FNU e CNU apoiam greve dos eletricitários(as) e repudiam assédio da direção de Furnas
A greve dos(as) trabalhadores(as) do Sistema Furnas entra, neste 20 de janeiro, em seu quarto dia com adesão maciça e muita resistência contra a arbitrariedade da direção da empresa que, de forma unilateral, impõe aumento abusivo de 40% no plano de saúde, tornando-o inacessível, para além de outras retiradas de direitos.
De forma resistente, sindicatos e trabalhadores(as) vencem a pressão e assédio da direção da empresa e vão conquistando vitórias. O TST – Tribunal Superior do Trabalho – negou, em 19/1, provimento ao recurso de Furnas no dissídio da greve.
A FNU e CNU apoiam o movimento dos(as) trabalhadores(as) e seus sindicatos que lideram a mobilização, assim como repudiam a perseguição da empresa a um movimento legítimo.
A greve é um justo instrumento de pressão coletiva e é inadmissível que a direção da empresa e suas gerências, de forma autoritária e coercitiva, ameace os(as) trabalhadores(as) que aderem a luta em defesa de seus direitos.
A hora é de seguirmos unidos, solidários e no apoio ao movimento grevista.
Resistência na luta, até a vitória!
Os sindicatos comunicam que os serviços essenciais, previstos na lei de greve, e indispensáveis ao atendimento das necessidades INADIÁVEIS à população, estão sendo cumpridos com 100% do contingente da operação da empresa.
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