A Eletrobras convocou para o dia 22 de fevereiro, uma assembleia extraordinária de acionistas, para tratar dos temas ligados à sua privatização. A proposta de transformação da atual estatal em uma empresa privada será submetida aos acionistas com uma série de condicionantes, entre elas a aprovação, pelo Tribunal de Contas da União, do modelo proposto pelo BNDES.
Segundo o governo, em vez de vender o controle da empresa para um grupo privado, como fez o governo FHC na época da privatização da Vale, CSN e empresas de telefonia dos sistema Telebras, a equipe de Paulo Guedes, sob a presidência de Jair Bolsonaro, optou por desestatizar a Eletrobras por meio de um aumento de capital, em que investidores colocarão dinheiro novo na empresa, e a participação da União será diluída.
Uma das condições para que toda a reestruturação seja levada a cabo, aliás, é que essa fatia fique abaixo de 45% do capital votante após a oferta pública de novas ações a ser realizada. Atualmente, direta ou indiretamente, a União detém 72,2% das ações votantes da Eletrobras e 61,6% do capital total. (fonte: Valor Investe)
Na prática é a privatização da Eletrobras que irá gerar precarização dos serviços, contas de luz para altas, exclusão dos serviços à população mais pobre e desemprego.