As Estações de Tratamento de Esgoto (ETE) da Cesan administradas por empresas terceirizadas estão abandonadas e entregues às moscas, sem qualquer tipo de manutenção ou material de higiene e limpeza.
É mato alto, portão enferrujado, barranco caindo, estradas de acesso esburacadas, enfim, uma situação ultrajante para qualquer trabalhador exercer suas atividades com dignidade.
Mesmo naquelas ETEs onde há uma certa estrutura física, e só ir ao banheiro para constatar a triste realidade: sanitários sem conservação, onde falta até papel higiênico.
O trabalho de capina acaba sendo feito, muitas vezes, pelos próprios operadores. Isso quando não têm de tirar do próprio bolso dinheiro para comprar itens básicos, como papel toalha, saco de lixo, detergente, sabonete, desinfetantes, álcool, vassouras etc.
A retirada do resíduo de esgoto é feita de forma manual, em mutirões nos finais de semana, sem pagamento de hora extra ou equipamento adequado e seguro para a realização do serviço.
“Em plena pandemia, os trabalhadores ficam expostos à contaminação, além de correrem o risco de sofrerem qualquer tipo de acidente realizando funções que não são de sua responsabilidade”, relatou o presidente do sindicato, Fábio Giori, que esteve no local e constatou as irregularidades.
Essas situações foram flagradas pelo Sindaema em visitas de rotina aos locais de trabalho e os fatos estão sendo relatados às empresas em busca de providências.
Fonte: Ascom Sindaema-ES