Belo Horizonte assistiu recentemente um “jogo de cena” promovido pela Copasa, invadindo lojas no comércio e até casa de prostituição para identificar “gatos” de água. Inúmeros hidrômetros foram trocados e levados para inspeção.

Os gatos, no entanto, não são os hidrômetros ou os consumidores! São outros!

Serviços terceirizados são responsáveis não apenas pelo retrabalho, mas também pelas fraudes. Ligações clandestinas são regularmente feitas por terceiros, não por trabalhadores da Copasa, que zelam pelo bom nome da empresa e de seus empregos.

Agora, chega nova ameaça. A direção da Copasa publicou edital para contratar empresa para atuar nas atividades hoje desempenhadas pelos leituristas, o que pode representar a entrega de uma atividade “linha de frente” da empresa para terceiros, que se preocupam apenas em ganhar, ganhar e ganhar….

O SINDÁGUA deverá acionar as instâncias que zelam pelo patrimônio público, como deputados estaduais, Ministério Público do Trabalho e a própria Justiça contra mais este disparate da diretoria “zemista” que usurpa de cargos de responsabilidade publica para saquear a Copasa e implementar a “privatização disfarçada em terceirização”, destruindo uma das empresas públicas mais importantes de Minas. Quando alguém chegar em sua casa você não teria mais como identificar se o leiturista é da Copasa ou um ladrão.

A COPASA ignora o “Termos de Ajustamento de Conduta” – TAC, assinado com o Ministério Público do Trabalho (MPT) para que não implemente terceirização em serviços essenciais da empresa.

O SINDÁGUA tomará todas as iniciativas contra mais este ato criminoso contra os trabalhadores, o patrimônio público e os interesses da população mineira.

Fonte: Ascom Sindágua-MG