O discurso do Governo Zema de que a Copasa precisaria ser privatizada para ter capacidade de buscar recursos para atingir sua meta de alcançar a universalização do saneamento “não cola” mais. É o próprio governo, através da “Agência Minas”, que está desmentindo a sua pregação entreguista.
Em matéria publicada no último dia 22 de abril, o relatório “Diagnóstico Temático – Serviços de Água e Esgoto”, do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS), confirma a “capacidade da Copasa para atingir a universalização dos serviços até o fim de 2033”.
No relatório é informado que a empresa já atingiu no ano passado 99,4% dos imóveis em sua área de atuação com acesso a água tratada em Minas Gerais, enquanto este índice é de 84,1% no País.
O documento diagnostica que a Copasa comprova capacidade econômico-financeira para a universalização dos serviços, estando apta a seguir os passos previstos pelo Novo Marco Legal do Saneamento, que determina a necessidade de acesso ao abastecimento de água para 99% até 2033.
No balanço de 2021, o SNIS destaca que a Copasa e sua subsidiária Copanor investiram R$ 943,4 milhões no ano passado em serviços de saneamento no Estado, cifra que poderia ser muito maior caso tivéssemos uma inversão de prioridade na distribuição de lucros para acionistas em relação aos investimentos.
Nos serviços de esgotos, a empresa atingiu a marca de 90,5% de coleta de esgotos em sua área de atuação, tratando 79,45%, que representa 71,9% da população assistida, muito superior à média nacional de 43,9% de população beneficiada com esgoto tratado. A meta desejada pelo Marco Legal para 2033 é de 90% de esgoto tratado.
Fonte: Ascom Sindágua-MG