Depois de muita pressão exercida pelo Sindicato dos Urbanitários e pelos(as) trabalhadores(as) da AGESPISA, inclusive com a realização de atos de protestos e de paralisação por 24 horas, finalmente a diretoria da empresa resolveu sentar com os representantes dos(as) trabalhadores(as) para a segunda rodada de negociação do Acordo Coletivo de Trabalho 2022/2024, que aconteceu de forma virtual, na tarde desta terça feira (28). A rodada iniciou com o sindicato destacando as clausulas acordadas na primeira rodada, sendo elas as sociais e de relação de trabalho, que ficaram passivas de ajuste apenas no texto.
Indagamos a empresa sobre a contraproposta que ela trouxe para mesa de negociação, a empresa alegou o mais do mesmo, que não tem condições de nos dar nossa defasagem total de 12,47%, pois a pandemia agravou a situação financeira juntamente com a crise econômica, e manteve o mesmo índice de 2,5% apresentado na audiência no TRT dia 24.06 (sexta feira), com a tentativa de querer atrelar nossos 4% do PCCS ao índice, totalizando 7%.
Classificamos como imoral essa atitude da diretoria da AGESPISA, uma vez que ela reajustou o contrato com os advogados dela em 12,5%, que pra variar levou a advogada Meire para a mesa, que mais atrapalhou do que colaborou com a reunião. A empresa também fez um grande reajuste no plano de saúde Humanas. A companhia vem contratando terceirizados indiscriminadamente, além de aluguel de carros de luxo por preços altíssimos. Após várias argumentações do sindicato, a empresa evoluiu a sua proposta para 3%.
Ao final da reunião, ficou agendada uma outra rodada para o dia 07.07, uma vez que a audiência de retorno no TRT ficou para o dia 08.07.
Sabemos que a falta de interesse e o descompromisso da direção da AGESPISA é sem explicações e só nos resta ações mais enérgicas, inclusive com uso do movimento paredista para asseguramos nossa defasagem.
Fonte: Ascom Sintepi