Na tarde da segunda-feira (25), a Companhia enviou ao sindicato a contraproposta patronal do Acordo Coletivo de Trabalho. Após 4 meses de espera para avançar, a Companhia decidiu dar seguimento às negociações.
No entanto, após uma análise do documento, o SINDIÁGUA/RS afirma que não levará em consideração a proposta.
A estatal, em conformidade com as diretrizes básicas de negociação estabelecidas pelo Grupo de Assessoramento Especial (GAE), apresentou a seguinte contraproposta:
• Salários e Cláusulas Sociais: reajuste de 6% (seis inteiros por cento), relativo ao período de 1º de maio de 2021 a 30 de abril de 2022;
• Participação nos Lucros ou Resultados: teto máximo limitado a duas folhas de pagamento, vinculado à existência de lucro;
• Descontinuidade do Convênio Ambulância, Cláusula VII.1 do ACT SINDIÁGUA: mediante absorção dos custos relacionados ao deslocamento de empregados por meio de reembolso, a exemplo do praticado por meio do Normativo 18: Reembolso Acidente – Ressarcimento de despesas oriundas de acidente de trabalho.
O Rol de reivindicações foi entregue pelo SINDIÁGUA/RS para a Companhia no mês de março, e segundo o presidente da entidade a proposta encaminhada não reflete sobre as necessidades da categoria.
“Não há como apresentar para os trabalhadores e trabalhadoras esse descaso que a Corsan nomeia como proposta, além do assédio moral que a Companhia vem fazendo, é inadmissível, os trabalhadores (as) já tensionados com a questão da privatização, é uma afronta, e evidentemente não iremos considerar, pois o que ela propõe não condiz com as necessidades mínimas da categoria.” Conclui o presidente.
A entidade afirma que desconsidera totalmente a proposta e que irá negociar à exaustão, sempre na tentativa de chegar minimamente a um acordo que atenda todas as reivindicações da categoria, além disso, solicita uma reunião séria e respeitosa para poder dar continuidade às tratativas. A nova rodada de negociações está proposta para a próxima semana.
Fonte: Ascom Sindiágua-RS