Um dos maiores bancos do mundo admite que a resistência e “notícias negativas dificultam a privatização”

O atual ocupante do Governo de Minas quer ressuscitar de todas as formas a PRIVATARIA e vender patrimônios do Estado como se fossem mercadorias de suas lojinhas, vender estatais como se fossem seus postos de combustíveis.

Com o entreguismo e vendilhismo, o direito de “ir e vir” do povo para nos pedágios caríssimos e os serviços essenciais como água tratada e energia elétrica nas casas morrem nas mãos dos privatistas, que se locupletam com a extorsão no preço de tarifas, que devem ser “públicas” e não “privadas”.

O ex-governador Itamar Franco desmanchou o entreguismo de seu antecessor Eduardo Azeredo, reverteu a privatização da Cemig e expulsou os “compradores” norte-americanos AES e Southern Electric e o Banco Opportunity. E afirmou em alto e bom som: a Cemig só será privatizada “se o governo federal usar tropas federais”.

Em seguida, foi aprovada a PEC-50 na Assembleia Legislativa, protegendo Cemig, Copasa e demais estatais contra a “PRIVATARIA”. Pela Constituição do Estado, estatais só podem ser privatizadas após consulta do povo através de plebiscito e aprovação por 3/5 dos deputados estaduais.

Zema insistiu durante todo o seu governo em vender o patrimônio público., mas esbarrou na nossa resistência e também na rejeição da Assembleia Legislativa. Seu governo veio sucateando a Cemig e a Copasa, para vendê-las a preço de banana, mas a resistência dos mineiros impede a privatização de empresas que prestam serviços essenciais para a vida da população e, em qualquer tempo, desde que nos livremos do governo caixeiro, faremos de tudo para reverter qualquer negocinho sujo, com postura de um governador estadista e que governe para os interesses do povo e não para compradores de plantão em busca de lucros com serviços que são responsabilidade do Estado.

Matéria publicada pelo www.moneytimes.com.br informa que “grande promessa dos últimos anos, a privatização da Copasa não avançou, mas pode ganhar fôlego”. A avaliação do Banco Safra é de acreditar que “o governo poderia impulsionar o projeto motivado pelo sucesso recente dos leilões de saneamento em outros estados”. Diz ainda que, “nos preços atuais, o Safra vê a empresa sendo negociada a uma atraente Taxa Interna de Retorno alavancada real de 14,4%, 0,57x EV/RAB e múltiplo EV/EBITDA abaixo dos níveis históricos”. Ou seja, querem comprar banana caturra a preço de banana ouro.

E o estímulo para comprar é gigantesco: “Ao todo, a empresa opera serviços de água em 640 concessões, atendendo 5,5 milhões de unidades consumidoras (11,8 milhões de pessoas) e serviços de esgoto em 310 concessões, atendendo 3,8 milhões de unidades consumidoras (8,3 milhões de pessoas).”

Só o desgoverno Zema, entreguista, não enxerga o valor social da empresa e a sua importância para a saúde do povo, pretendendo transformá-la em dinheiro, como faz em todos os seus negócios.

Fonte: Ascom Sindágua-MG