Para concluir o ciclo de entrega do Sistema Elétrico ao capital financeiro, o atual governo se viu obrigado a criar uma nova estatal — a Empresa Brasileira de Participações em Energia Nuclear e Binacional S.A. (ENBPar) — que se existe no papel não funciona para trabalhadores e trabalhadoras da outrora Eletronuclear que até agora estão sem reajuste de seus salários e benefícios.
Pois é. Entre o fim da estatal Eletronuclear e o início da privada ENBPar criou-se uma espécie de limbo, em que ninguém sabe quem manda e muito menos quem tem razão, deixando as representações sindicais sem interlocução para negociar o Acordo Coletivo da categoria, que tem sua data-base em maio.
Na última reunião entre representantes do Sindicato e da empresa, os ainda dirigentes (não se sabe se da Eletronuclear ou da ENBPar) limitaram-se a apresentar uma proposta da SEST, que foi imediatamente rejeitada pelas representações da categoria.
Para resolver o imbróglio, a direção do Sindicato enviou novo ofício solicitando reunião com o atual presidente da Eletronuclear para discutir o Acordo tão esperado pela categoria, que quando vai ao mercado percebe que seus salários e benefícios foram tragados pela inflação.
A categoria tem assembleia marcada para a próxima terça-feira, 16/08, às 11 horas em frente ao edifício-sede da empresa para discutir os próximos passos da Campanha Salarial.
Fonte: Ascom Sintergia-RJ