Nos últimos três anos os trabalhadores na Copasa amargaram um represamento de reajuste de salários, porque a direção da empresa insistia terminantemente em retirar do Acordo Coletivo de Trabalho a cláusula de “garantia de emprego”, além de tentar prejudicar também a conquista da categoria da PL Linear e outras alterações nocivas, como o fim do vale-transporte para quem tinha direito à gratuidade.
A gestão colocada por Zema na Copasa procurou desqualificar o trabalho na empresa para prestar um serviço de saneamento de qualidade para a população, além de sucatear a sua estrutura, em seu intuito de apresentar aos eventuais compradores um produto de menor valor para a privatização.
Tivemos uma luta longa do Sindicato, com um nível extraordinário de consciência dos trabalhadores, que não aceitaram várias propostas parciais da empresa, que intencionavam prejudicar os direitos coletivos da categoria.
Fechado o Acordo Coletivo de Trabalho, depois de três anos, a categoria saiu vitoriosa em sua luta, que foi resguardada porque tínhamos a cláusula de “ultratividade”, assegurando todos os direitos até que novo acordo viesse a ser firmado.
Nossa data-base base foi alterada no último acordo coletivo de 1º de maio para 1º de novembro. A categoria aprovou há cerca de dois meses a “pauta de reivindicações”, já protocolada na empresa, que, no entanto, nada manifestou até agora, sequer uma resposta de garantia de data-base, pedido que reiteramos em ofício à direção da Copasa.
Todos sabem que nossa luta deste ano vai exigir uma mobilização rigorosa dos trabalhadores, para garantirmos os direitos constituídos, além dos reajustes para recompor os salários e demais benefícios econômicos.
Teremos severa dificuldade principalmente, se um mês antes da data-base, a população mineira votar mal para eleger o próximo governador do Estado, que define a gestão da Copasa com seus representantes na direção.
Fonte: Ascom Sindieletro-MG