Apesar da luta intensa do movimento sindical urbanitário (CNE, CNU, Federações regionais urbanitárias e sindicatos), a Eletrobras foi privatizada e a categoria, sem ter outra opção, teve que aprovar, em assembleia, acordo coletivo de trabalho contendo plano de demissão voluntário e demissões, que até 31 de abril de 2023 atingirão aproximadamente 2.000 trabalhadores, e em um segundo momento, 20% do quadro remanescente, independentemente do tempo de serviço prestado à empresa pelos trabalhadores. Em pouco mais de 1 (um) ano a empresa passará de 12.000 trabalhadores para 8.000 trabalhadores, aproximadamente.

Caso essa insanidade aconteça será uma redução de pessoal nunca antes vista em uma empresa de energia elétrica do mundo. Com certeza essa redução drástica e sem um planejamento de longo prazo de pessoal trará sérias consequências para o sistema elétrico brasileiro.

É importante ressaltar que a Eletrobras é a maior empresa de energia elétrica da América Latina, sendo responsável por 30% da geração de energia elétrica, 49% das linhas de transmissão e 50% dos reservatórios do País. E para operar e manter todo esse sistema, além de projetar e implantar novos investimentos, a Eletrobras possui atualmente 12.000 trabalhadores, profissionais altamente capacitados e qualificados, formados pela Eletrobras, quando a mesma era estatal. A Eletrobras já possui um número de trabalhadores por megawatt/hora menor do que as grandes empresas de energia elétrica do mundo e não é prudente a redução drástica do seu quadro de pessoal, conforme planejado.

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