Como anunciou durante sua campanha eleitoral, o governador eleito de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), já estuda a privatização da Companhia de Saneamento Básico do Estado (Sabesp), maior empresa do setor da América Latina e terceira maior do mundo. A despeito de ser lucrativa, eficiente e referência internacional, como enfatizam especialistas ouvidos pelo JE, a ameaça, que não é de hoje, ganha corpo e preocupa engenheiros.
O SEESP tem se somado a demais organizações de trabalhadores da empresa e da sociedade civil em defesa do saneamento na luta para barrar a desestatização. Na ótica da presidente de sua Delegacia Sindical em Sorocaba e engenheira da Sabesp há 28 anos, Fátima Blockwitz, não há qualquer justificativa plausível para privatizar a companhia, o que trará retrocessos na meta de universalização do saneamento básico no Estado até 2030.
Segundo dados da empresa, em relação a abastecimento de água, o índice de 100% já foi atingido, abarcando os 372 municípios por ela operados – atendendo, no total, como informa Blockwitz, 28,4 milhões de pessoas. Quanto a esgotamento sanitário, a coleta alcança 90% (25,2 milhões de paulistas) e desse montante, 77% com tratamento.
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