Caros(as) companheiro(as) urbanitário(as),
Este ano se aproxima do fim e, com ele, seguimos para uma nova etapa nessa caminhada sem fim pela luta dos direitos, dos nossos direitos, da qual conquista é indissociável do verbo lutar.
Finalizamos mais uma batalha, que é essa guerra pelo trabalho digno, pela eficiência, pela justiça social e pela responsabilidade e solidariedade com cada companheiro em todo Brasil.
Façamos então um breve exercício no qual nasce uma consciência de que foi um ano de só vitórias – e isso foi possível devido a continuidade de uma gestão lúcida, profissional e aguerrida na FNU, sob a égide sábia do ilustre camarada Pedro Damásio na liderança, com uma diretoria executiva fundamentada no peso da história da Federação, de cada um dos sindicatos, e dos nossos parceiros, que em cada trincheira decidiram a batalha pelo fronte contra o poder de um governo míope (e por vezes cego) com relação a função essencial do Estado para promoção de energia, gás, meio ambiente e saneamento universais, acessíveis e lastreado em sua própria importância de quem o executa: o trabalhador. O governo, que ora se finda, e a alta cúpula, são ineptos e não entendem que quando tudo for privado, o povo será privado de tudo – inclusive da água, energia, gás e meio ambiente.
Estejamos, portanto, conscientes desta nova fase, onde a valorização de cada gota de suor do trabalhador urbanitário foi e será motivo da luta da FNU, e este mesmo é incansável e imbatível. Afinal, sabemos bem que as derrotas são temporárias, mas o trabalhador não foi feito para a derrota, um trabalhador pode ser destruído, mas não derrotado. Pode ser perseguido, mas nunca acovardado – e assim foi a FNU: garantindo inclusive a garantia do afrontamento total a quaisquer questões das quais percebemos que possam ser injustas, insalubres ou ilegais.
Um olho no espelho, e outro na janela, um olho no retrovisor, e outro na estrada, um pé no degrau atual e outro no degrau acima. Por isso, é preciso, nessa próxima discussão, que é a necessidade da reestatização da Eletrobras e lembrarmos não só do sindicato, mas de cada trabalhador que deixou décadas de seus anos, e literalmente parte de suas vidas, na empresa e que agora clama pelo justo valor dessa construção, da qual ele foi edificador, e além de uma necessidade dos trabalhadores, é também a luta por soberania nacional e desenvolvimento.
Em outros panoramas, se tratando de saneamento, temos certeza, portanto, que o governo Lula – o nosso governo, qual fomos às ruas e às urnas para eleger – pode não ser entrada para o paraíso, mas sim, sem dúvida, é a saída do inferno – saímos um pouco da zona totalmente obscura do entreguismo de Bolsonaro e Guedes e passamos agora à zona cinzenta do debate sobre PPPs (Parcerias Público Privada)- acreditamos que a total clareza mesmo é um saneamento público e estatal – portanto, no início de janeiro, já temos articulação para tal debate em nossa capital federal, Brasília.
Modernizamos nossa comunicação para o mundo contemporâneo, com tecnologia de ponta, com metodologias precisas – e faremos em tudo e de tudo: site, podcast, informativos e tudo mais que nossos jornalistas, assessores e técnicos excelentes e experientes possam fazer para informar, a qualquer tempo, hora e lugar o trabalhador, pois essa guerra, também é uma guerra pela informação, pela narrativa.
Obrigado a todos os trabalhadores, e ficamos aqui para o ano que se inicia com a certeza de que estamos constantemente começando e da necessidade que sempre é preciso lutar e continuar, pois nossas vidas vão em uma direção, como o relógio: PARA FRENTE.
RETROCEDER, JAMAIS!
ATÉ A VITÓRIA!Lucas Tonaco – Diretor de Comunicação FNU – Federação Nacional dos Urbanitários