A diretoria do Sindaema acompanhou na quarta-feira, 21/02, a perícia nos laboratórios físico-químico, bacteriológico e hidrobiológico e na área de amostragem da Cesan de Cobilândia, em Vila Velha. Foram avaliadas as condições de trabalho e o grau de insalubridade nos ambientes, conforme reivindicação do Sindaema à Justiça do Trabalho.

Foram enviados dois peritos independentes, acompanhados pelo engenheiro de segurança da Cesan, mais a assistente técnica do Sindaema, Patrícia da Cruz Cunha. Segundo ela, a foi possível fazer uma análise mais completa da situação de insalubridade dos laboratórios. “Tecnicamente, pela primeira vez, conseguimos uma perícia completa. Foram avaliados todos os itens e riscos para o trabalhador, passando por todo o processo produtivo”.

Patrícia considera o setor de amostragem insalubre, por conta da falta de Equipamentos de Proteção Individual – EPI’s adequados, de acordo com as substâncias as quais os trabalhadores são expostos. “Os funcionários têm contato com agentes químicos, como os ácidos Nítrico e Sulfúrico, e podem contrair desde pequenas lesões até doenças ocupacionais, a médio ou a longo prazo, que podem ser irreversíveis”.

 

Setor de amostragem

 

É dever da Cesan realizar o controle da água, de forma rigorosa, para garantir a qualidade dos recursos hídricos que chegam às caixas d’água dos capixabas. Esse processo é realizado por todo o percurso, desde a Estação de Tratamento até chegar aos hidrômetros.

Esse controle passa pelas equipes de amostragem, que realizam a coleta de análise de água. Eles são responsáveis também por conservar e esterilizar todo o material, tanto de água tratada quanto bruta.

A água coletada passa pelos laboratórios hidrobiológicos, físico-químicos e bacteriológico. A Cesan, a partir da análise feitas por esses setores, produz um relatório com dados sobre cor, turbidez, flúor, cloro residual e microbiológicos, condições dos mananciais utilizados pela autarquia e o pH da água.