O presidente do Sindicato dos Urbanitários do Piauí, Francisco Marques, foi o primeiro depoente a ser ouvido pela Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Equatorial Piauí, que teve início no dia 12 de abril, na Comissão de Constituição e Justiça da Assembleia Legislativa do Piauí. A CPI tem como objetivo investigar a qualidade dos serviços de distribuição de energia prestados pela empresa em todo o Estado do Piauí.
O presidente destacou a luta que o sindicato travou contra a privatização da antiga CEPISA e do setor elétrico e destacou as demissões em massa e o grande volume de terceirizações como um dos principais fatores da falta de qualidade da energia. “Após a compra da Cepisa pela Equatorial, cerca de 1.800 empregados foram demitidos até hoje. A Equatorial deixou de seguir a Lei da Privatização, que visava manter a reserva técnica, e passou a terceirizar os serviços. O problema é que a privatização tem uma rotatividade muito grande e prejudica a qualidade do serviço”, disse.
Marques sugeriu que seja implementada uma Agência de Regulação dos Serviços Públicos e que seja feito um levantamento das denúncias nas Promotorias e Procons pelos municípios do Piauí. Ele respondeu a todos os questionamentos dos parlamentares e se colocou à disposição dos deputados para quaisquer novos esclarecimentos.
A CPI está sendo presidida pelo deputado Evaldo Gomes (Solidariedade), autor do requerimento que deu origem à Comissão. A Comissão é formada pelos membros efetivos: Evaldo Gomes, presidente. Nerinho, relator. Simone Pereira, Gracinha Mão Santa e Gessivaldo Isaías. Como suplentes, Rubens Viera, Ziza Carvalho e Wilson Brandão.
Fonte: Ascom Sintepi