O SINTEPI, após cumprir todos procedimentos legais, realizou no dia 16 de março de 2023 assembleias gerais extraordinárias com os(as) trabalhadores(as) da AGESPISA, em Teresina e demais Regionais, nas quais, depois de uma ampla discussão, foi aprovada por unanimidade a Pauta de Reivindicação para o aditivo ao XXVI Acordo Coletivo de Trabalho. Logo no dia 20 de março foi encaminhada a Pauta para empresa, com a solicitação da primeira rodada de negociação para o dia 06 de abril de 2023. No entanto, a direção da empresa, adotando as mesmas práticas de descaso e desrespeito da diretoria anterior, não respondeu ao sindicato.
Diante da postura da empresa, a direção do SINTEPI teve que recorrer à Secretaria de Estado das Relações Sociais-SERES, com o apoio da CUT, para que a empresa pudesse receber o sindicato, em função desta articulação política, aconteceu no dia 11 de abril, uma reunião entre o SINTEPI, CUT, SERES e a diretoria da AGESPISA. Neste reunião o presidente da empresa, José Santana, comentou sobre sua insatisfação em relação aos atos realizados pelo sindicato em frente ao prédio sede da empresa, o que consideramos uma atitude antidemocrática.
Durante a reunião, ficou acertado que a empresa agendaria a primeira rodada de negociação, através de ofício, o que não aconteceu.
Depois de três ofícios solicitando o agendamento da primeira rodada de negociação, finalmente, no dia 11 de maio, o sindicato recebeu ofício da empresa datado do dia 09 de maio, onde a mesma se nega a sentar com o sindicato para negociar o Aditivo de 2023, alegando a situação financeira da empresa.
Porém, o presidente logo que assumiu a AGESPISA em janeiro de 2023, passou a ter um salário de cerca R$ 29.400,00, que até então era de R$ 9.500,00. Tendo ainda outro reajuste, em primeiro de abril de 2023, portando passando a receber um salário de cerca de R$ 31.200,00. E em janeiro de 2024 irá para R$ 33.000,00, consequentemente, chegará a aproximadamente R$ 34.800,00 em fevereiro de 2025, iniciando com um reajuste de 210% e no final totalizará um reajuste de 265% em cima do seu próprio salário.
Veja bem, para o presidente político da empresa tudo pode, porém para os(as) trabalhadores(as) a empresa está quebrada e não pode conceder o pífio reajuste da inflação de 3,83%. Agora ficou bem claro porque o atual presidente da empresa mandou fazer uma escada no fundo do prédio para não passar pelo constrangimento de enfrentar os(as) trabalhadores(as) por sua ridícula incoerência. O sindicato pergunta: por que o presidente não abriu mão do astronômico reajuste se ele diz está tão preocupado com as finanças da empresa??
Fonte: Ascom Sintepi