Nesta segunda-feira (5 de junho), os eletricitários ao lado de movimentos sociais realizaram um grande ato em frente à sede da Eletrobras, no Centro do Rio de Janeiro. Participaram cerca de 400 pessoas
Os dirigentes sindicais dos eletricitários e parlamentares se revezaram ao microfone onde manifestaram apoio à Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) impetrada pela AGU – Advocacia Geral da União, e assinada também pelo presidente Lula, junto ao Supremo Tribunal Federal pela retomada do poder de voto na Eletrobras, que detém 43% das ações, mas apenas 10% dos votos na assembleias decisórias da empresa. O pedido foi para investigação do processo de venda da Eletrobras e das consultorias contratadas de forma irresponsável e sem transparência pela direção da companhia.
Foi um ato também em defesa da reestatização da Eletrobras e Fundações do Sistema Eletrobras, contra as demissões dos trabalhadores e contra o desmonte do Cepel (centro de pesquisa).
Os manifestantes exibiram faixas com diversas palavras de ordem, criticando o poder reduzido de voto da União no Conselho de Administração da companhia e também atacando o maior acionista privado da empresa, o grupo 3G Capital, controlado pelos bilionários Jorge Paulo Lemann, Carlos Alberto Sicupira e Marcel Telles.
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O presidente da CNU. Paulo de Tarso, também esteve presente e falou da importância da resistência dos trabalhadores em manter uma Eletrobras pública, se preocupando com o desenvolvimento nacional, com o acervo técnico. “Depois de privatizarem a empresa, agora querem acabar e massacrar, destruir e quem sabe até provocarem um apagão no sistema, com esse projeto descontrolado que estão tentando fazer com a Eletrobras.”
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