Os trabalhadores do Sistema Eletrobras do Rio de Janeiro se reuniram na manhã desta sexta-feira, dia 21 de julho, na porta da empresa, no Centro do RJ, para realizar protesto contra a perseguição sofrida pelo dirigente sindical Ikaro Chaves. O movimento contou a participação dos movimentos sociais e lideranças de diversos sindicatos, foram unânimes em afirmar que é inadmissível em plena democracia um trabalhador seja impedido de se manifestar contra um processo de privatização, sendo esse realizado com diversas suspeitas de irregularidades, conforme consta em diversos relatórios do Tribunal de Contas da União.
Ao ameaçar o dirigente Ikaro Chaves com a demissão por se posicionar contra a privatização da Eletrobras, estes diretores da Eletrobras estão colocando em xeque todos os sindicalistas que desde o governo Temer estão na luta contra a venda de uma empresa estratégica para o país. Segundo relatos dos sindicatos do Rio de Janeiro, as pressões contra os dirigentes sindicais já vem sendo realizadas pela direção da Eletrobras, sempre com a ameaça de demissões, não respeitando sequer a estabilidade prevista pela CLT para os trabalhadores eleitos pela categoria para representarem os seus direitos.
A FNU e a CNU se solidarizam novamente com o dirigente sindical, Ikaro Chaves, e demais lideranças sindicais, que estão sofrendo também grave ameaça de demissão daqueles que não sabem viver em uma democracia, onde a livre manifestação é um direito. A luta pela reestatização da Eletrobras é justa e deve continuar, apesar das pressões, não há espaço para recuar. Vamos à luta!
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