Seguimos ao lado dos trabalhadores da Copel, na luta em defesa que a empresa se mantenha pública: #ACopelÉNossa
A Companhia Paranaense de Energia (Copel), (leia-se “governo do Paraná – governador Ratinho Jr.”) publicou, nesta quarta-feira (26/7), o documento de lançamento de sua oferta subsequente de ações (“follow-on”), que tem como objetivo privatizar a empresa do Estado do Paraná. A energética entrou com pedido de registro automático de oferta pública de distribuição primária e secundária de, inicialmente, 549.171.000 ações ordinárias.
A operação poderá levantar até R$ 5 bilhões. A precificação dos papéis, que culminará com a privatização, deverá ocorrer no dia 8 de agosto. A informação é do jornal Valor.
Sem aval do TCE
Ainda segundo o Valor, a oferta de ações ocorre ainda sem o aval do Tribunal de Contas da União (TCU), que precisa aprovar o valor de R$ 3,71 bilhões definido pelos ministérios de Minas e Energia e da Fazenda para o pagamento do bônus da outorga das usinas Salto Caxias, Segredo e Foz do Areia, ativos que somam 4.176 megawatts (MW) de capacidade instalada.
O aval do órgão é esperado para até 2 de agosto, que é quando termina o prazo regimental da corte.
O jornal ainda enfatiza que resta a definição do preço mínimo pelo Tribunal de Contas do Paraná (TCE) para se chegar ao valor de venda das ações. Outro acionista importante é o BNDES, que detém cerca de 24% do capital total da Copel, sendo 12,4% de ações ordinárias e 31% de preferenciais. Entretanto, não se sabe ainda se o banco de fomento irá vender suas ações. (Fonte: Valor – 26/7/23)