Em nova reunião de negociação para o Acordo Coletivo de Trabalho – ACT da Embasa, biênio 2023/2025, que começou na manhã da sexta-feira (04/08) e se estendeu até o começo da tarde, o Sindae, após intensos debates, com argumentações de parte a parte, conseguiu sair hoje da reunião com uma proposta econômica importante, além de uma gigantesca conquista na mudança da aplicação das promoções, no âmbito do Plano de Cargos, Salários e Carreira – PCSC.
A última proposta econômica apresentada pela Embasa para fechamento do ACT foi em 22 de julho, ocasião na qual o sindicato ressaltou ser insuficiente diante dos anseios da categoria. Pela proposta anterior, os salários base dos (das) empregados (as) da Embasa seriam reajustados em 100% do Índice Nacional de Preços ao Consumidor – INPC (3,83%), mais uma parcela fixa de R$100,00 incorporada aos salários. O mesmo reajuste se daria no vale alimentação. Nas demais cláusulas econômicas, a exemplo do auxílio creche, auxílio filho especial, material escolar, auxílio educação, auxílio funeral, brinde natalino e junino, a empresa propôs a aplicação do INPC (3,83%).
De acordo com a nova proposta, os salários serão reajustados em 100% do INPC (3,83%), mais uma parcela fixa de R$200,00 incorporada aos salários, sendo igualmente reajustado o vale alimentação, com reposição de 100% do INPC (3,83%), mais acréscimo de uma parcela fixa de R$200,00. Nas demais cláusulas econômicas, seguem a proposta anterior de reposição integral do INPC (3,83%) aferido de maio de 2022 a abril de 2023.
Na reunião passada, ao rejeitar a proposta em mesa de negociação e insistir para que a Embasa melhorasse as propostas para o fechamento do ACT, o Sindae argumentou que era chegado o momento de a empresa finalmente valorizar a sua força de trabalho e demonstrou com dados e argumentos irrefutáveis que era possível a empresa avançar na proposta.
Em relação à Política de Promoções, a Embasa acatou a proposta do sindicato e concederá, a cada três anos, promoções exclusivamente por antiguidade a todos (as) os (as) seus (suas) empregados (as), a partir de 2024. Ainda na vigência desse acordo, será criada comissão paritária, com a participação do Sindae, para revisão do PCSC da Embasa. Essa é uma grande vitória dos (das) trabalhadores (as) da Embasa, visando corrigir uma discriminação histórica que era praticada, uma vez que muitos trabalhadores (as), por mais excelência que pudessem ter no trabalho, não recebiam a promoção por mérito.
Essas proposições para as cláusulas econômicas exibidas hoje, somam-se a outros avanços importantes em cláusulas administrativas, sociais e de saúde, segurança e qualidade de vida, que a categoria pôde acompanhar durante todo o processo de negociação. O detalhamento dessas cláusulas será apresentado nas assembleias que acontecerão na capital e interior do estado, a partir da próxima segunda-feira (07/08), ocasião em que a categoria poderá avaliar a proposta de maneira mais aprofundada.
Representando a Embasa, participaram da reunião o Presidente, Leonardo Góes, a Diretora Financeira e Comercial, Marcela de Macedo, o Assessor da Presidência, Fábio Rodamilans, o Gerente da GPE, Paulo Mendonça e o Gerente da GPEP, Eduardo Romeu.
Representando o Sindae estavam o Coordenador Geral, Grigorio Rocha, a Secretária Geral, Nadilene Nascimento, o Diretor de Administração e Finanças, Aloísio Aurélio Rocha Filho, o Diretor de Imprensa, Divulgação e Mobilização, Erick Maia, o Diretor da Região Metropolitana, Fernando Biron, o Diretor da Região Sudoeste, Luciano Leal e o Diretor de Formação Sindical, Cultura, Política e Estudos Socioeconômicos, Luiz Geovane Andrade Santana.
Caso a proposta seja aprovada, a Embasa se compromete a implementar os reajustes ainda neste mês de agosto, com pagamento das parcelas retroativas em uma única vez.
Fonte: Ascom Sindae-BA