Realizamos uma grande luta e continuamos firmes na disposição para mais mobilizações. O Dia de Luta foi unificado com outras categorias de trabalhadores e com os movimentos sociais e populares
Grande parte dos eletricitários e eletricitárias Cemig atenderam à decisão de assembléia da realização de greve de 24 horas na terça-feira, dia 31. Em todo o Estado, centenas de trabalhadores e trabalhadoras participaram das atividades convocadas pelo Sindieletro.
A maioria dos trabalhadores que aderiram à paralisação se concentrou em Belo Horizonte, onde a programação incluiu concentração na Sede da Cemig, passeata até a Assembleia Legislativa de Minas Gerais e, depois, concentração e ato na ALMG. Vários eletricitários chegaram do interior para participar das mobilizações na capital.
Trabalhadores e trabalhadoras começaram a chegar à Sede da Cemig às 10 horas. Permaneceram no local até por volta das 14 horas, quando saíram em passeata para a ALMG. Ninguém desanimou com a chuva que caiu durante a passeata, pelo contrário, os eletricitários e eletricitárias continuaram ainda mais firmes na luta!
O movimento grevista foi unificado com outras categorias de trabalhadores, sobretudo de estatais, como a Copasa, e de servidores públicos de Minas. A greve também contou com o apoio dos movimentos sociais e populares.
FORA, ZEMA!
Na Assembleia Legislativa os trabalhadores e trabalhadoras de várias categorias se encontraram e o grito de luta foi: FORA, ZEMA! FORA, ZEMA! FORA, ZEMA!
O nosso coordenador-geral, Emerson Andrada, destacou que o dia 29 de agosto de 2023 foi uma data histórica para a classe trabalhadora de Minas, tantas categorias reunidas na ALMG numa só luta: derrubar o projeto ultraliberal de Zema, defender os serviços e os servidores públicos e as nossas estatais.
“Zema traz a proposta de menos estado para quem precisa de saúde, educação, de serviço público e muito mais estado para as locadoras de veículos, as empresas de mineração, o empresariado”, afirmou.
Emerson criticou a Proposta de Emenda à Constituição Mineira (PEC) do governador Zema de retirar da Carta Magna o referendo que garante ao povo o direito de opinar sobre a venda das empresas publicas do estado. Lembrou que esse direito foi aprovado em 2000 pela ALMG com 76 votos dos 77 deputados estaduais.
“Essa PEC do Zema é de extremo autoritarismo e de grande desrespeito às tradições democráticas do estado de Minas Gerais. Privatizar a Copasa é ter água suja nas torneiras, é ter menos esgoto para garantir saúde ao povo. Privatizar a Cemig é conviver com apagão, é ter um custo da energia elétrica absurdo, ter menos energia nas comunidades e mais na indústria”, ressaltou.
Fonte: Ascom Sindieletro-MG