A direção da Copasa resolveu penalizar trabalhadores justamente quando os companheiros se entregam à ampliação da jornada de trabalho em horas extras para solucionarem problemas inadiáveis, para o melhor atendimento no serviço de saneamento prestado à população.
Justamente neste momento, quando deveria valorizar operários que se entregam à sobrecarga de trabalho para atingir compromisso com a eficiência e excelência dos serviços, a direção da Copasa decidiu mudar uma norma interna para cortar o VA/VR durante horas extras e obrigar os trabalhadores executarem suas tarefas excedentes com fome. Medida que se assemelha a cortar o combustível para os automóveis rodarem ou produtos químicos para economizar no tratamento de água e de esgotos.
A empresa tentou colocar no Acordo Coletivo de Trabalho este corte absurdo do alimento para trabalhadores em horas-extras, iniciativa prontamente rejeitada pelo Sindicato.
Passado o acordo, no entanto, o benefício do alimento previsto em “Norma Interna” é cortado intempestivamente por quem está alojado em gabinetes, protegidos no conforto de salas climatizadas e que se lixam para trabalhadores operacionais em atividades pesadas e que agora exigem ser realizadas com fome.
A diretoria plena do SINDÁGUA se reuniu virtualmente na última sexta-feira, repudiando esta medida grosseira, desumana, com relatos revoltados de trabalhadores prejudicados em todo o Estado.
Antes de qualquer defesa de um benefício essencial através de iniciativa pelo conflito jurídico, esperamos que a Copasa, pela sensibilidade de sua alta direção, repare esta medida mesquinha, que planta apenas níveis de insatisfação e repulsa.
Máquinas precisam de óleo, graxa e manutenção para funcionar. Trabalhadores precisam de alimento e cuidados com a saúde para sobreviver!
Fonte: Ascom Sindágua-MG