Trabalhadores(as) do CEPEL (Centro de Pesquisas de Energia Elétrica), no Rio de Janeiro, estão paralisados desde a manhã desta quinta-feira (18/1), reivindicando que seus direitos sejam respeitados: faz dois anos que a Bonificação (PLR) não é paga e o CEPEL não abre discussão.
Marcada pela falta de diálogo e por inúmeros ofícios sem resposta por parte da diretoria do Cepel, a negociação do Senge RJ e Sintergia RJ pelo pagamento da bonificação pelos resultados da empresa – referente ao ano de 2022 -, segue em aberto.
A diretoria do centro de pesquisas chegou a recuar quando a paralisação entrou na pauta das assembleias de funcionários, prometendo que o tema seria debatido em assembleia geral do Cepel em 28/12. No dia seguinte, porém, o tema foi excluído da pauta da reunião para apreciação futura, sem justificativas.
Os representantes dos trabalhadores e trabalhadoras destacam que a postura da empresa anuncia o tom que deverá ter a negociação do próximo Acordo Coletivo de Trabalho e da bonificação de 2023, que deverá ser paga em 2024.
A relação do Cepel com seus funcionários, principalmente com aqueles que integram o movimento sindical, tem se destacado por ações antissindicais, como a recente suspensão de Agamenon de Oliveira de suas atividades laborais. Sem ser escutado, Agamenon é mais um funcionário que, apesar de anos de trabalho reconhecido dentro e fora do país, é perseguido pela diretoria do Cepel pós-privatização.
Com Sintergia-RJ e Senge-RJ